Logo após o lançamento do disco Blindness, da banda mineira Paradise in Flames foi lançada uma nota pela saída da vocalista Opus Mortis.

Vejam abaixo a transcrição e a postagem no Instagram do Paradise In Flames:

É com um misto de gratidão e tristeza que anunciamos a saída de Opus Mortis. Ao longo destes últimos 5 anos, ela não foi apenas um membro excepcional, mas uma peça fundamental na construção da nossa identidade musical.

Sua paixão e talento inigualáveis, contribuíram imensamente para cada álbum e cada show. Ela trouxe inovação e dedicação, elevando a banda a novos patamares. Divergências ao longo do caminho são naturais, mas é mais importante que as amizades sejam preservadas.

Estamos eternamente gratos por tudo que ela proporcionou e pelas memórias inesquecíveis que criamos juntos.
Desejamos a O.Mortis todo o sucesso em seus futuros projetos. Ela sempre fará parte da nossa história.

Ainda sobre o mesmo assunto, a própria Opus Mortis lançou em seu Instagram a seguinte nota, veja a postagem abaixo da transcrição:

Parte do processo de evolução se baseia em observar onde cabemos ou não. É aí que você reflete sobre aquela máxima do Liber Al vel Legis que diz “os escravos servirão” (daí sim que o Behemoth tirou a frase).
Minha passagem pela @paradiseinflamesband foi incrível enquanto houve compatibilidade de ideias, pensamentos, atitudes e sou imensamente grata por isso, por todas as experiências, por tudo que alcancei neste legado.
Por decisão unânime a banda segue sem mim, uma vez que nossas ideias atualmente são incompatíveis.
Por ser única mulher, ter uma personalidade forte e gostos e atitudes diferentes dos demais, muitas vezes fica difícil chegar ao final da equação com um denominador comum.
Não farei os shows com o @batushkaband (Love you guys so much) mas tentarei vê-los em algum lugar aqui na América do Sul.
Como Black Metal e ocultista praticante que fui, sou e sempre serei, vocês vão me encontrar em shows e eventos do tipo por aí. Hello @mortesubitainc
Sigo fazendo arte, não só na música mas na vida, afinal eu amo muito tudo isso.
Achei por bem escrever minha parte da história porque toda história tem no mínimo 2 lados e infinitas explicações!
Fãs, apoiadores, amig@s, colegas, meu muitíssimo obrigada!
Não, eu não parei, apesar ser a própria Opus Mortis. A morte é apenas uma passagem, um recomeço, um universo de possibilidades.

Além da Paradise in Flames, Opus Mortis foi front da banda The Evil que contou, entre outros membros, com Wagner Antichrist na formação. Ela segue com outros projetos artísticos, retomando sua paixão como artista visual, logo designer e ainda, nas composições de seu projeto intitulado (D.V.).

Desejamos muito sucesso tanto à Paradise in Flames quanto à Opus Mortis.