O pioneiro do metal caledoniano Saor lançará seu quinto álbum completo, ‘Origins‘, em 24 de junho via Season of Mist! A capa do álbum, tracklist e outros detalhes podem ser encontrados abaixo! Inspirado nos mitos e contos das terras altas escocesas, ‘Origins‘ leva o ouvinte às profundezas do coração escocês enquanto entrega o híbrido de assinatura de Saor de black metal atmosférico e folk.
Em conjunto com o anúncio do álbum, o Saor agora está compartilhando a faixa-título junto com um videoclipe! O clipe foi criado por Guilherme Henriques e pode ser encontrado abaixo
O mentor do Saor, Andy Marshall, comenta: “Tem sido uma longa espera e alguns anos imprevisíveis, mas estou muito feliz por finalmente compartilhar essa música com todos! todos aqui o álbum completo em junho.“
As pré-encomendas de ‘Origins’ estão disponíveis na loja AQUI. Pré-salve o registro em todos os serviços de streaming AQUI.
A capa de ‘Origins’ foi criada por Anaïs Mulgrew e pode ser encontrada abaixo junto com a tracklist.
Tracklist:
1. Call of the Carnyx (06:58)
2. Fallen (05:04)
3. The Ancient Ones (07:54)
4. Aurora (08:24)
5. Beyond the Wall (06:13)
6. Origins (06:44)
Saor significa livre, sem obrigações, sem restrições. Todas essas características são intrínsecas à música do Saor, a entidade musical liderada pelo único membro Andy Marshall. Como um andarilho solitário gritando orgulhosamente as histórias e mitos de seu povo, sua cultura e sua região do topo das montanhas enevoadas da Caledônia para o vento levar, Andy esculpiu um caminho solitário, mas surpreendentemente inspirador com SAOR desde Roots, seu primeiro álbum lançou raízes profundas… de fato!, em 2013.
Uma década prestes a ser completada que agora está prestes a testemunhar o lançamento de um quinto full-lenght, uma década em que Andy e SAOR quase sozinhos nos fizeram sentir um pouco como escoceses no coração, independentemente de nossa própria personalidade. origens, tal é a forma apaixonada e quase visual com que este músico entrega o seu híbrido profundamente atmosférico de black e folk metal, peculiarmente descrito como metal caledoniano. “Eu costumava tocar em algumas bandas locais, mas nunca gostei muito de escrever música com outras pessoas”, Andy lembra de seus primeiros tempos de formação como músico, começos que já sugeriam o caminho futuro que seria tomado. “Havia muitas opiniões e discussões sobre a direção da música. Sempre preferi escrever música sozinho.” Como tal, sua visão musical e conceitual pôde ser desenvolvida de forma constante, não diluída e irrestrita. Livre, sem obrigações, sem restrições. “Eu gostava muito de black metal e folk metal na época em que escrevi Roots”, revela o escocês, sem surpresa. Os componentes de seu edifício musical são claros – é na personalidade de sua mistura perfeita e no nevoeiro escocês que o envolve, que reside a magia única.
“Havia muitas bandas escandinavas cantando sobre sua história, cultura, raízes… mas não havia bandas escocesas. Achei isso meio estranho porque temos uma história tão interessante, e paisagens bem sombrias e épicas, bem parecidas com os escandinavos. Como cresci em torno da música tradicional escocesa e era um grande fã de trilhas sonoras de filmes, usei essas influências e tentei fundi-las com black metal atmosférico, folk metal e outros sons. Foi um ajuste bastante natural para mim. Eu moro muito perto de montanhas, belas florestas e lagos, e passo muito tempo na Ilha de Skye, então você pode adivinhar de onde vem minha inspiração. Também me interesso pela história escocesa desde jovem. Não sou especialista, mas me inspiro lendo sobre o passado e sempre me sinto conectado a ele.”
Estabelecido como uma voz e presença singular no metal e folk underground com Roots (“pode parecer brega, mas são as ‘raízes’ do SAOR e do som do metal caledoniano”, brinca Andy. “Você pode ouvir algumas das melodias tipicamente escocesas nele que se tornaria mais proeminente em álbuns futuros.”), Andy Marshall seguiu em frente, e o sucessor Aura apareceu menos de um ano depois. Embora contenha alguns dos hinos mais apreciados de toda a sua discografia, o músico escocês, sempre perfeccionista, tem sentimentos contraditórios sobre ele. “Eu nunca fui um grande fã da produção e performances deste,” ele dá de ombros. “Parecia apressado. Curiosamente, tornou-se um dos álbuns SAOR mais populares e bem recebidos. As pessoas parecem amar a “produção um tanto enlameada” porque dá personalidade ao álbum. Nós ainda tocamos músicas desse show e elas caem muito bem. ‘Pillars of the Earth’ é uma das minhas músicas favoritas do SAOR.” Com desculpas a Andy, estamos do lado das massas neste – e até lançaríamos o nome sagrado de Bathory como um exemplo de como “produção enlameada” e “personagem” são dois conceitos que podem de fato andar de mãos dadas, trilhando um linha fina, mas clara ao longo da história do metal.
Talvez evitando outro esforço apressado, Guardians levou dois anos para aparecer como o terceiro capítulo da saga em andamento que é a discografia do SAOR. Definitivamente inclinando-se ainda mais para o folk, é um trabalho de rara profundidade emocional dentro dos gêneros que toca, mesmo que nosso homem esteja, mais uma vez, bastante imperturbável e focado nos aspectos técnicos da gravação. “Acho que é uma progressão natural do Aura, mas com um som ligeiramente melhorado. Ele se concentra mais nas minhas influências folclóricas/celtas. Alguns diriam que o elemento folk metal é mais proeminente devido à quantidade de gaitas de foles, apitos e outras instrumentações folk usadas neste álbum”, pondera. No entanto, nem mesmo seu autor pode negar o poder dos momentos mais altos deste álbum. “‘Hearth’ é uma das músicas mais populares do SAOR e ‘Tears of a Nation’ sempre cai bem em um ambiente ao vivo.” Considerações sólidas à parte, ficou claro então, por volta de 2016, que SAOR era uma entidade viva, respirando, evoluindo e explorando. Como aquela metáfora recorrente do andarilho solitário que parece tão perfeito que não podemos abandoná-lo. Livre, sem obrigações, sem restrições.
O intervalo entre os álbuns se alongando cada vez mais, como se cada passo no mundo de SAOR exigisse um período maior de reflexão e amadurecimento para dar o próximo, Caminhos Esquecidos só apareceria em 2019. Uma espera digna, porém, já que o passo evolutivo foi de longe o mais ousado, desafiando corajosamente as restrições de estilo imaginário e apresentando uma abordagem atípica e envolvente para o supergênero “folk” geral. “Meu álbum mais aberto e acessível”, Andy admite sem hesitar. “Definitivamente, há uma pitada de pós-metal aparecendo neste e um pouco menos de black metal. Neige do Alcest forneceu vocais convidados na faixa-título, o que foi uma honra. Foi nessa época que comecei a usar o termo metal caledoniano para descrever meu som. Acho que resume minha música e os temas perfeitamente.”
Como as aparições ao vivo estavam começando a ser muito mais frequentes e SAOR um nome constantemente exigido em eventos mais notáveis, o mundo decidiu lançar a todos nós uma curva pandêmica, que interrompeu a marcha vitoriosa de Andy e seus companheiros de palco por um tempo. No entanto, você não esperaria que um período de isolamento atrasasse um músico e um projeto que são, por definição, e até mesmo por muitos dos sentimentos por eles evocados, isolados, não é? E certamente não. “De 2019 ao início de 2020, tivemos um tempo bastante agitado fazendo turnês e tocando em festivais, então eu realmente gostei dos primeiros meses de bloqueio. Tive a chance de relaxar”, diz Andy. “Mas quando o governo decidiu nos impedir de viajar, mesmo deixando nossa área local, foi horrível.” Além disso, o final de 2020 trouxe um inesperado presente de reconhecimento, pois o SAOR ganhou a categoria “Best Metal” no Scottish Alternative Music Awards (SAMAs). Humilde como sempre, Andy agradeceu ao empresário da banda Joe, seus companheiros de palco e Season of Mist, e acrescentou que “foi um ano difícil, então este prêmio significa muito”.
Ainda melhor que reconhecimento e elogios, desses tempos difíceis, surgiu o novo álbum, Origins. E para seu primeiro álbum em três anos, e sua estreia para Season of Mist, não esperávamos nada além do inesperado. Uma espécie de contra-reação à direção mais sinuosa e até “acessível” dos registros anteriores, talvez inspirada em seu tema principal dos pictos (um grupo de povos que viveu no que hoje é o norte e leste da Escócia durante a Antiguidade Tardia e o Idade Média) e suas batalhas ferozes, Origins aparece como um esforço mais furioso, infundido de black metal, copiosamente evocativo em suas imagens e até melancólico em alguns lugares, mas decididamente forte e abrasivo ao mesmo tempo. “Este álbum é muito mais dirigido pela guitarra”, confirma Andy.
“Durante a pandemia, ouvi muito heavy metal clássico e acho que você ouvirá as influências nas guitarras e solos duplos. Eu também queria que esse fosse meu álbum mais pesado com ênfase nos riffs. Meus vocais ásperos mudaram de rosnados profundos para um estilo mais black metal. Já que o assunto do álbum são os Picts, eu queria um tema pagão por toda parte, e então esse aspecto é muito mais proeminente do que nos álbuns anteriores. Também usei instrumentos como o Carnyx e a bateria tribal para transmitir esse sentimento.” Uma das músicas mais fortes oferecidas, a abertura de fato, “Call of the Carnyx”, é de fato sobre o próprio Carnyx, a antiga trompa de guerra celta, e transmite como nunca antes a sensação de que deve ter sido ouvir sua rugido retumbante, chamando os guerreiros pictos para a batalha. Uma homenagem comovente ao legado dos pictos, Origins nos guia através de seus deuses, seus heróis caídos que morreram protegendo suas famílias e terras, e o que ainda resta de sua identidade no povo escocês de hoje.
Por mais que tenhamos o que pensar, entretenimento e inspiração garantidos e garantidos para os próximos meses enquanto ouvimos e exploramos Origins e seus temas, seu criador naturalmente já está seguindo em frente. Andy não precisa de muito para criar os mundos que os álbuns SAOR habitam, e sua ferramenta mais poderosa está sempre com ele. “Não preciso estar em um lugar específico para escrever ou me inspirar”, explica ele. “Eu tenho meu próprio pequeno escritório/estúdio em minha casa, onde escrevo músicas e letras, mas não é nada de especial. Minha imaginação é a ferramenta mais poderosa para SAOR.” Não só concordamos com veemência, diríamos até que a imaginação é a ferramenta mais poderosa, sempre, para todos. A única arma indomável que todos possuímos e podemos usar o tempo todo. Livre. Sem obrigações. Sem restrições.
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