E o ano era 1996, quando Max Cavalera anuncia a saída do Sepultura, no auge. Ok, consegui a sua atenção, beleza, vamos seguir para a análise do disco ao vivo do Soulfly, “Live Ritual NYC MMXIX”. A banda está na ativa a quase 30 anos(23, sendo mais exato), vem nos servindo com boa música e discos muito bem compostos e recebidos por toda a Imprensa. A banda ao vivo é bem boa e enérgica, mas, será que eles conseguiram passar isso para a gravação?
Bem, a banda hoje composta pelo lendário Max Cavalera e seu filho Zyon(na bateria), seu amigo Marc Rizzo na outra guitarra e Mike Leon no baixo, o Soulfly gravou uma apresentação em Nova York e está lançando agora, eu tinha todos os motivos para falar bem desse lançamento, mas não tenho como, já que “Live Ritual” não empolga.
Mesmo sua gravação tentando mostrar ser mais orgânica, os overdubs ficam ainda mais aparentes nas músicas, o que deixa a audição mais chata. Não que eu não saiba que o recurso de Overdub(ou o acerto em estúdio) de discos ao vivo seja usados aos montes, por eras, mas que, quando ele fica ainda mais aparente irrita, isso irrita. O setlist é fraco, as músicas escolhidas não empolgam, tirando Porrada e a “clássica” Back To The Primitive, o registro ao vivo peca, e muito, por não conseguir nos passar a energia que a banda tem em palco.
Outra coisa que me chama atenção é a falta do baixo em diversos momentos do álbum. Isso realmente irritou, mas nada pior do que o mais clássico, Max Cavalera, que está com a sua voz já bem baleada. Ele deveria parar? Não, mas dar uma cuidada nisso seria legal.
No mais, um registro pra tirar a banda de um local e falar que lançaram algo, que pra mim, irrelevante, mas lançaram.
NOTA: 4 / 10