The Bridge Fest em Niterói com grandes nomes

Bem, pra quem não sabe, eu sou “Carioca da Clara“(apelido que eu mesmo coloco). Como assim, vocês se perguntariam. Sou nascido, criado e morador orgulhoso da Cidade de Niterói, foi nessa terra que aprendi o que é Rock, foi aqui que conheci e comecei a escrever e ver a minha amada Cidade voltando a ter eventos dentro do cenário Underground, para mim, é um motivo de grande orgulho. No final dos anos 90, início dos 2000, a Niterói fervia com shows em diversos locais pela cidade, como o Teatro do DCE-Uff, a falecida BedrockConvés Bar e outros locais, que infelizmente com o tempo foram caindo, hoje se abre um novo espaço, a Sala Nelson Pereira dos Santos, no bairro de São Domingos, com um belíssimo evento.

Como forma de comemorar em grande estilo os dois anos de vida, a The Bridge resolveu organizar a 1ª edição do THE BRIDGE FEST, que acontecerá no dia 11 de junho, na Sala Nelson Pereira dos Santos, em Niterói (RJ). Para agitar essa noite com muita música pesada estão confirmadas as bandas Tellus Terror, Switchback, Far Beyond Empire e Repressor. 

O evento faz parte do Festival Pras Bandas de Cá, idealizado pela Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação de Artes de Niterói (FAN) com objetivo de reduzir os impactos econômicos causados pela pandemia do coronavírus no setor artístico da cidade.

Segundo os organizadores do The Bridge Fest, o anúncio do festival veio como forma não só de comemorar os dois anos de trabalho, mas também como uma oportunidade para que as bandas possam retornar aos palcos depois desse período de pandemia.

Com dois anos no mercado, a The Bridge reúne assessoria de imprensa, serviços de marketing e booking para bandas que desejam ser reconhecidas no mercado e crescer de maneira sustentável.

A abertura da casa será às 18h e a primeira banda se apresentará às 18h30. Os ingressos custam R$ 30 a meia (mais taxa de R$ 4,50). Para garantir seu ingresso, basta acessar aqui: https://bileto.sympla.com.br/event/73498/d/139845/s/903294

SERVIÇO:

THE BRIDGE FEST (Festival Pras Bandas de Cá)
SÁBADO, 11 DE JUNHO, A PARTIR DAS 18H
BANDAS CONFIRMADAS: REPRESSOR, FAR BEYOND EMPIRE, SWITCHBACK E TELLUS TERROR
INGRESSO: 30 REAIS (MEIA) + 4,50 REAIS DE TAXAS

Conheça mais sobre as bandas do THE BRIDGE FEST abaixo.

REPRESSOR

Originalmente fundada em 2006, a Repressor renasceu em 2015 com uma nova formação, mas com o mesmo ideal de abraçar ritmos e melodias genuinamente brasileiros – como o baião e o forró – juntamente com o peso e a velocidade do thrash/groove metal.

Com a proposta de realizar uma profunda reflexão sobre a dura realidade social do Brasil e também pensar possíveis caminhos para o nosso futuro, a Repressor lançou o álbum “Monguitê”, quinto da carreira. O novo disco do quarteto de thrash/groove metal de Niterói (RJ) tem produção e mixagem próprias.

Segundo a Repressor, a inspiração para batizar o novo álbum veio do dialeto mawé, da língua Tupi-Guarani. Naquele idioma, “Monguitê” significa “Amanhã” e esse conceito vai de encontro com a perspectiva de alerta para o que pode ser o amanhã – ou mesmo se haverá amanhã para todos.

O vocalista e guitarrista Guilherme Marchi comenta que está muito feliz com o lançamento de “Monguitê”: “Estamos muito orgulhosos com o resultado de todos esses meses de trabalho. As mensagens presentes em ‘Monguitê’ são muito importantes para pensar a realidade brasileira sob diversos aspectos. Nesse disco, conseguimos reunir todo aprendizado que tivemos nos álbuns anteriores e continuamos apontando nosso olhar para o Brasil e seus diversos conflitos”.

A Repressor é formada por Guilherme Marchi (Guitarra e Vocal), Gabriel Russel (Bateria), Gabriel Belão (Baixo) e Caio Kattenbach (Guitarra).

SWITCHBACK

A banda de crossover SwitchBacK, natural da cidade de Niterói (RJ), apresenta um som nervoso e conciso, com pitadas de punk e thrash, escorado no tripé agressividade, riffs marcantes e atitude Hardcore nas letras.

Depois de terem encerrado o ciclo de divulgação do EP de estreia “Sobrevivendo ao Caos” (2019), que obteve excelentes críticas da mídia e reconhecimento de público, o quarteto formado por Vinny Blanc (vocal), Fabio Lannes (guitarra), Luciano Munhoz (baixo) e Mauro Lopes (bateria) registrou, no Tellus Studio, as 4 músicas de seu segundo EP, “Batendo de Frente” (2021).

Para promover o novo trabalho foram disponibilizados os singles “Corrosão” e “Pelo Povo Para o Povo”, respectivamente em janeiro e março (2021), obtendo ampla aceitação, tanto no cenário brasileiro quanto no internacional, abrindo o espaço necessário para o “Batendo de Frente” fincar suas bandeiras.

Sobre “Corrosão” o vocalista Vinny Blanc diz que sua letra “baseia-se no fracasso dos moldes sociais e do caráter humano. A ideia é desvincular os 7 ‘pecados’ capitais da questão espiritual e ligá-los apenas aos instintos humanos de sobrevivência, onde o TER ou SER não tem mais importância num sistema falido”.

FAR BEYOND EMPIRE

A banda Far Beyond Empire é uma das maiores revelações do Modern/Death Metal do estado do Rio de Janeiro. Em 2021, lançou seu aguardado álbum de estreia “Sleepwalking Society”, com muitos riffs pesados e letras repletas de críticas políticas e sociais. O grupo é formado por Hugo Purcino (vocal), Raul Fontanelle (bateria), Marcelo Fishy (guitarra) e Andre Lemos (baixo).

Ao longo das 10 composições brutais, estão sucessos instantâneos como “Who Watches The Watcher”, “Scarecrow”, “Capital” e “Finding Sins”, música que conta com um clipe dirigido por Felipe Borges, que mostra a banda em ação enquanto a bailarina Tatiana Lima apresenta uma dança que dialoga com a mensagem por trás da letra cantada por Hugo Purcino.

Estamos muito felizes com o lançamento de ‘Sleepwalking Society’! Temos uma abordagem política e psicológica e falamos em nossas letras sobre pontos que incomodam de forma geral. Geralmente, as pessoas não gostam de pensar sobre esses assuntos ‘indesejáveis’. Nossas letras falam justamente sobre esse tipo de coisa, exatamente porque essa coisa de não falar sobre os problemas é o pior que podemos fazer no contexto social e político em que o Brasil se encontra“, diz o guitarrista Marcelo Fishy.

Após a boa repercussão do álbum, a banda lançou uma versão inédita do clipe da música “Finding Sins”, sucesso do álbum de estreia “Sleepwalking Society”. O novo corte traz novidades como uma maior presença da dançarina Tatiane Lima, que executa bonitos movimentos acompanhando o peso e agressividade das melodias.

TELLUS TERROR

A banda Tellus Terror foi fundada em 2012 pelo vocalista Felipe Borges com a ideia de escrever letras sobre temas e conceitos que passeiam em suas formas reais e extremas, que sejam iguais e relativos a qualquer pessoa do planeta, independente de classe, religião, opção sexual etc. O grupo tem na formação Felipe Borges (vocal), Wederson Félix (guitarra), Leandro Pinheiro (guitarra), Marcelo Val (baixo), Ramon Montenegro (teclado) e Rafael Lobato (bateria).

Foi com essa base de conceito que Felipe também deu o nome a banda: Tellus Terror (“Terror do Planeta Terra”) retrata tudo que nós vivemos como seres humanos e aborda sobre como somos instintivamente capazes de destruir a sorte de sermos vivos no meio dessa imensidão planeta afora.

A banda lançou em 2014 seu primeiro álbum intitulado “EZ Life DV8” (lê se “Easy Live Deviate” – “Desvio fácil da vida”), onde o conceito e a cronologia giram em torno do surgimento da galáxia conforme nossos estudos e passeia por temas como a formação da terceira Rocha após o sol (nossa casa) e sobre como nós não somos gratos pela nossa casa.

Bons frutos foram conseguidos com o “EZ Life DV8” e a banda lançou realizou shows de abertura para bandas como Behemoth, Belphegor e Krisiun. Logo em seguida o Tellus Terror passou por trocas de formação, o que impediu na época a continuação do trabalho em cima do “EZ Life DV8”.

Atualmente, a banda já está com um novo material/álbum gravado e novamente será um álbum cronológico e conceitual, que será lançado até o início de 2023. Durante o ano de 2022, o grupo espera lançar 3 singles com 3 clipes. O tema desse novo álbum será voltado em como o amor age dentro de nós desde o momento em que somos um feto dentro do ventre de nossas mães, apenas recebendo seu calor e ouvindo suas vibrações vocais, até o momento próximo do fim de nossas vidas, junto a dor e sofrimento de perder alguém, e ver que suas mãos estão tão velhas, e que praticamente não há tempo para reescrever uma história de vida ao lado de alguém, ao longo das décadas.