Então esta aqui, segue a Cobertura do maior festival de Heavy Metal do Mundo, a Terra Sagrada da nossa “tribo”, Wacken Open Air 2024. Esse ano, nosso #TeamEuropa, que foi composto por Tathy Gianotti e Rui Eron nos trouxeram o máximo de informação que eles conseguiram do festival, então fiquem com os textos deles e as fotos que vieram do próprio site do Wacken e os sets vieram do setlist.fm. Divirtam-se!!

Sim, ele finalmente chegou! É claro que estamos falando do Wacken 2024 na sua edição de número 33! O festival mais aguardado por fãs de metal! E o que falar da edição desse ano? Uma palavra define: INCRÍVEL.

Depois do caótico ano de 2023, em que a chuva não deu uma trégua, o acesso ao festival foi limitado e muitos fãs e bandas não puderam participar da festa, os deuses do metal colaboraram e tivemos uma edição com sol e tempo seco! A chuva só deu as caras por um breve período no sábado, mas o resto da festa teve sol e calor! Saibam como foi essa edição aqui, pois estivemos aqui também.

Com um line up para não deixar fã de nenhum estilo se sentindo excluído, a edição de 2024 prometeu muito e entregou mais ainda. Bora saber o que rolou?

31/Julho/2024 – QUARTA-FEIRA

Dia de acompanhar as bandas que estavam concorrendo no Metal Battle, que teve em 2007 o pessoal do Torture Squad como vencedor. E não nos arrependemos. Nossas favoritas foram (por ordem de apresentação):

Voidwomb: banda portuguesa de death e black metal formada em 2019 e que traz uma temática focada em civilizações antigas, ocultismo e espiritualidade. Na bagagem, um EP – Altars of Cosmic Devotion – lançado em 2021 e o recém-lançado álbum Spiritual Apotheosis.

Sunken State: banda da África do Sul que mistura thrash, groove e death melódico. Formada em 2018, lançou o primeiro EP – Enter the grey – em 2019 e o álbum Solace in Solitude em 2021.

Æonik: banda de death e black melódico de Luxemburgo que mostrou seu EP Aeonian Lights, lançado em 2024.

Doomsday Astronaut: banda instrumental de metal progressivo da Romenia formada em 2022 que atraiu uma multidão ao pequeno W.E.T. Stage para ouvir o EP Djent Djinn, lançado em 2023.

INFO: banda colombiana formada em 2000 e única representante da América Latina nessa edição do Metal Battle, movimentou muitos fãs do festival, os chamados Wacken Latinos. Interessante o fato de a banda fazer um death/thrash cantando espanhol.

Thus: os dinamarqueses de trash e death melódico foram os grandes vencedores do Metal Battle 2024. Eles trouxeram para o palco o recém-lançado EP The Terminal Condition of Existence.

Para fechar a noite, assistimos ao show do Van Canto.

Van Canto

Banda alemã que conta com 5 vocalistas e 1 baterista. Isso mesmo: não tem guitarra, baixo ou teclado. O Van Canto é o Pitch Perfect (ou Um Ritmo Perfeito na tradução para o português) do metal com seu estilo a capela. Enquanto 2 vocalistas cantam as músicas, os outros 3 fazem as vezes de guitarra e baixo, com direito, inclusive, a solo!

Com um set que colocou a plateia para cantar e incluiu covers de Rebellion (Grave Digger), Hells Bells (AC/DC), Wishmaster (Nightwish), Kings of Metal (Manowar), Fear of the Dark (Iron Maiden), a experiência foi extremamente divertida.

01/Agosto/2024 – QUINTA-FEIRA

Segundo dia chegou com mais atrações do Metal Battle e bandas já consagradas. Em um dia com Mr. Big, Rage, Scorpions e Opeth, nossa agenda começou ao meio-dia e não tinha hora para acabar. Para cobrir tudo, a tática do dia foi DIVIDIR PARA CONQUISTAR!

Dio Disciples

Vamos deixar claro, Dio Disciples não é uma simples banda tributo, mas uma banda formada e gerenciada pela Wendy, viúva de Ronnie James Dio (que fez questão de subir ao palco para agradecer o carinho do público) e formada por ex-integrantes da banda de Dio e músicos que faziam parte de seu círculo íntimo. Além do tecladista Scott Warren (Dio, Heaven and Hell, Warrant) e do baterista Simon Wright (Dio, AC/DC, UFO), a formação é completada pelo vocalista Oni Logan (ex-Lynch Mob, ex-Racer X), o baixista Bjorn Englen (ex-Yngwie Malmsteen, ex-Quiet Riot), o guitarrista Ira Black (Bulletboys, ex-Lizzy Borden, ex-Vicious Rumors, ex-Vio-lence) e o vocalista do Anthrax, Joey Belladonna.

E o que se presenciou foi uma celebração da música e do legado de Dio. O público que se dirigiu ao palco Louder cantou junto absolutamente todas as músicas! Abrindo com Holy Diver e passando por sucessos de DIO, Black Sabatth e Rainbow, o set list escolhido agradou em cheio e trouxe muitas memorias!

Um começo perfeito para um dia cheio de atrações lendárias!

Set list

Holy Diver (Dio cover)
The Mob Rules (Black Sabbath cover)
Children of the Sea (Black Sabbath cover)
Catch the Rainbow / Stargazer (Rainbow cover)
Long Live Rock ‘n’ Roll (Rainbow cover)
Man on the Silver Mountain (Rainbow cover)
Heaven and Hell (Black Sabbath cover)
Rainbow in the Dark (Dio cover)
We Rock (Dio cover)

Poseydon : a banda belga de thrash e death metal formada em 1992 e que traz em suas letras temáticas como mitologia grega, deuses, guerras, morte e humanidade é mais uma participante do Metal Battle que tivemos a oportunidade de ver.

Misery Oath: banda sueca de death melódico formada em 2021, originalmente iriam participar do Metal Battle no ano passado, mas como dito anteriormente, devido às condições climáticas muitos shows foram cancelados e/ou adiados. Misery Oath está no segundo grupo. Em compensação, esse ano entregam um show muito bom de 45 minutos (ao contrário dos tradicionais 20 minutos no Metal Battle) para centenas de fãs da banda. Segundo o tour manager da banda, ficaram felizes que tinha mais de seis pessoas na plateia. Uma curiosidade da formação da banda é o baterista ser um hermano argentino radicado em Gotemburgo.

Rage: Mais uma banda alemã nessa edição do Wacken. E o Rage trouxe para o palco um show para comemorar seu quadragésimo aniversário. O show, como esperado, trouxe os maiores sucessos da banda nesses 40 anos de existência. E apesar de estar cantando para um público de mais de 80 países diferentes, Peavy Wagner falou em alemão com o público o tempo inteiro (tendencia, aliás, que se repetiu em quase todos os shows de bandas alemãs! A exceção foi o Blind Guardian, que se comunicou com o público presente apenas em inglês. Ponto para os bardos!).

Abrindo com Cold Desire, do Afterlifelines, o álbum mais recente da banda e passeando por álbuns clássicos como Trapped, Black in Mind The Missing Link, o Rage deixou os fãs com uma performance correta. Para fechar, a clássica Higher than the Sky que fez todo mundo cantar junto!

Set list

Cold Desire
Under a Black Crown
Solitary Man
Black in Mind
Refuge
Let Them Rest in Peace
A New Land
Great Old Ones
End of All Days
Straight to Hell (com Axel Schmitt na bateria)
Don’t Fear the Winter
Higher Than the Sky

Mr. Big: Os norte-americanos do Mr. Big, banda formada em 1988, eram uma das atrações mais aguardadas pelo público no dia de hoje. Isso porque essa é a tour de despedida de um dos maiores representantes do hard rock das décadas de 80 e 90.

O Mr. Big trouxe para o palco a tour The Big Finish, e quem se dirigiu ao palco Louder viu um show repleto de energia e recheado de clássicos. Eric Martin esbanjou simpatia e talento. Billy Sheehan continua no rol dos melhores baixistas bem como Paul Gilbert continua figurando entre os maiores guitarristas. E para completar a festa, o baterista brasileiro Edu Cominato substituindo Nick D’Virgilio.

Que prazer assistir a um show onde o entusiasmo por estar ali era visível para o público. Com as já conhecidas melodias cativantes, O Mr. Big colocou a plateia para cantar junto desde Addicted To That Rush e Take Cover, que abriram o show, culminando em um cover de Baba O’Riley do The Who para fechar.

No meio do caminho, Daddy, Brother, Lover, Little Boy, Alive and Kickin’, Green Tinted Sixties Mind se misturam enquanto a banda transita sem esforço entre as músicas. O riff impactante de CDFF – Lucky this Time, cover de Jeff Paris, é tocado para mais aplausos da multidão. A guitarra magistral de Paul Gilbert dá o tom para a introdução de Voodoo Kiss, seguida de Never Say Never e então o solo para um dos maiores sucessos do álbum Lean Into It, Just Take My Heart, e o público se junta a Eric.

Mas o ponto alto do show ficou mesmo na dobradinha de To Be With You, certamente o maior sucesso da banda, e Wild World, cover de Cat Stevens. Que momento, meus amigos. Que momento!

Tivemos ainda os aclamados solos de Paul Gilbert e Billy Sheehan antes de o show se encaminhar para o seu final. Entusiasmo e energia certamente definem esse show. Crédito para a banda que, há mais de 30 anos, criou músicas que conquistaram uma legião de fãs e que resistiram ao teste do tempo, ainda soando tão incríveis e envolventes quanto quando foram lançadas. Mr Big provou que seu legado vive e viverá para sempre.

Set list

Addicted to That Rush
Take Cover
Daddy, Brother, Lover, Little Boy
Alive and Kickin’
Green-Tinted Sixties Mind
CDFF-Lucky This Time (Jeff Paris cover)
Voodoo Kiss
Never Say Never
My Kinda Woman
To Be With You
Wild World (Cat Stevens cover)
Guitar Solo
Colorado Bulldog
Bass Solo
Shy Boy (Talas cover)
Baba O’Riley (The Who cover)

Blackbriar: Banda holandesa que toca o típico metal gótico holandês no melhor estilo Within Temptation, Delain e After Forever. Confessamos que não conhecíamos a banda, mas foi mais uma grata surpresa desse Wacken.

Com um repertório focado nos 2 álbuns The Cause of Shipwreck (2021) e A Dark Euphony (2023), a banda animou o público presente no Wackinger Stage, situado na área do Wacken dedicada à Idade Média. É por lá que as bandas de gêneros como rock medieval, metal pagão ou folk tocam.

Durante o show, hidromel estava sendo servido nos bares ao redor do palco e pessoas fantasiadas de cavaleiros em armaduras completas passeavam pela plateia. Foi como estar em um festival Medieval dentro do Wacken.

Set list

Crimson Faces
I’d Rather Burn
Far Distant Land
The Séance
Forever and a Day
Arms of the Ocean
Selkie
Deadly Diminuendo
Preserved Roses
Lilith Be Gone
Cicada
Until Eternity

KK’s Priest: Banda inglesa formada por KK Downing, membro fundador e guitarrista lendário do Judas Priest, que saiu da mítica banda de Rob Halford em 2011. Juntamente com ele, estão o vocalista conhecidíssimo Tim “Ripper” Owens, AJ Mills, Tony Newton e Sean Elg.

Com um show energético e muitos covers (e não somente do Judas Priest, vejam só!), a banda apresentou um repertório variado de músicas próprias dos dois álbuns lançados até então, Sermons of the Sinner de 2021 e The Sinner Rides Again de 2023, alguns tão esperados covers de Judas Priest, como Breaking the Law, The Ripper e Sinner e algumas surpresas como The Green Manalishi da Fleetwood Mac e Diamonds & Rust de Joan Baez.

Set list

Hellfire Thunderbolt
Strike of the Viper
One More Shot at Glory
The Ripper (Judas Priest cover)
Reap the Whirlwind
Night Crawler (Judas Priest cover)
Sermons of the Sinner
Burn in Hell (Judas Priest cover)
Diamonds & Rust (Joan Baez cover) (Slow version – Live Debut by KK’s Priest)
Hell Patrol (Judas Priest cover)
The Green Manalishi (With the Two Prong Crown) (Fleetwood Mac cover)
Breaking the Law (Judas Priest cover)
Sinner (Judas Priest cover) (Live Debut by KK’s Priest)
Raise Your Fists

Accept: Os titãs do metal alemão que influenciaram muitas bandas de power, thrash e speed estão de volta ao palco do Wacken. E o público se dirigiu em peso ao palco Faster para fazer parte da festa.

Passeando pela sua extensa discografia de quase 50 anos de carreira, o Accept tocou clássicos como The Abyss, Fast as a Shark, Breaker, Overnight Sensation. E músicas como The Reckoning e Humanoid, do seu mais recente álbum Humanoid.

Mas o que colocou a galera para cantar junto foi mesmo a clássica Balls to the Wall, que contou com a participação de Tim Ripper Owens. Sensacional.

Set list

The Reckoning
Humanoid
Restless and Wild
London Leatherboys
Straight Up Jack
The Abyss
Demon’s Night / Starlight / Losers and Winners / Flash Rockin’ Man
Shadow Soldiers
Overnight Sensation
Breaker
Princess of the Dawn
Metal Heart
Teutonic Terror
Fast as a Shark
Pandemic
Balls to the Wall (com Tim “Ripper” Owens)

Opeth: Um dos melhores shows dessa edição do Wacken, a banda sueca formada em Estocolmo em 1990 é liderada por Mikael Akerfeldt, vocalista, guitarrista e compositor. É uma banda que já passou por várias turbulências e formações. Nenhum membro da banda hoje é da formação original. Nem mesmo Akerfeldt, um fato que poucas pessoas sabem.

Hoje a formação conta com Martin Mendez no baixo desde 1997, Fredrik Akesson na outra guitarra desde 2007, Joakim Svalberg nos teclados desde 2011 e o membro mais novo da banda, Waltteri Värynen, ex-Paradise Lost, na bateria desde 2022.

Para o setlist, a banda contou com a ajuda dos fãs. Em seu site oficial, alguns meses antes, iniciou-se uma votação com cerca de 25 músicas pré-definidas, passando por toda a discografia da banda (13 álbuns de estúdio). Opeth by request, como foi chamado. Alguns outros festivais contaram com essa sistemática também.

O show contou com 8 músicas de 7 álbuns diferentes. Akerfeldt é um show à parte, sempre muito engraçado com piadas espirituosas.

Um causo para o Wacken, trazido diretamente por ele, é que a companhia aérea perdeu a mala dele. Os outros membros da banda estavam com suas malas e bonitões em suas “roupas de palco”. Ele estava com uma calça azul estranha e com um par de meias e uma cueca pra usar por tempo indeterminado.

Voltando ao que interessa, o show começou com The Grand Conjuration, do álbum Ghost Reveries (2005), para muitos o melhor da banda. Seguiu para outra pedrada, Demon of the Fall do My Arms, Your Hearse (1998). The Drappery Falls do Blackwater Park (2001) foi tocada em seguida pra comoção do público. Pra frear um pouco o ritmo do show, já que, segundo Mikael, eles são uns velhos preguiçosos, tocaram In My Time of Need, do Damnation (2003). A única balada do setlist. E votada pelos fãs, para estranheza do vocalista. Nesse momento também foi a hora de uma pequena nota de pesar do líder da banda, já que a música votada mais recente da banda tem quase 10 anos. Ou seja, há quase 10 anos eles estão só fazendo m&rd@. Segue a vida, segue o show. Heir Apparent, do Watershed (2008), último álbum lançado com vocal gutural, o que é uma polêmica entre os fãs da banda. Death/Black gutural ou progressivo com vocal limpo. De todo modo, a banda não é para todo mundo, não é fácil de assimilar as letras, as composições. É a pura perfeição.

Ghost of Perdition é a única que repete o álbum, Ghost Reveries, e é uma música que reflete e resume perfeitamente o que é a banda. Sorceress, do álbum homônimo de 2016 (e que é a música mais recente lançada pela banda votada pelos fãs) traz o melhor do Opeth “moderno” dedicado mais ao metal progressivo de vocais limpos, baixo acentuado e bateria em um virtuosismo absurdo. Encerrando o show numa pancada, Deliverance, do álbum homônimo de 2002. De acordo com o próprio Akerfeldt, é a Smoke on the Water do Opeth. Concordando ou não, foram quase 15 minutos de uma música pesadíssima, que traduz muito bem o Opeth mais clássico.

Ao final do show, um anúncio que está sendo aguardado há muito, informações sobre o novo álbum e algumas datas de show pela Europa no início de 2025.

The Last Will and Testament é o título do álbum que será lançado ainda em 2024. Algumas informações trazidas por Mikael Akerfeldt é que o álbum será conceitual, com participações especiais de Ian Anderson do Jethro Tull e Joey Tempest da Europe, além de contar com a London Session Orchestra. Com ansiedade à mil, quem viver, ouvirá.

Set List

The Grand Conjuration
Demon of the Fall
The Drapery Falls
In My Time of Need
Heir Apparent
Ghost of Perdition
Sorceress
Deliverance

Scorpions: Infelizmente não conseguimos assistir ao show do Scorpions, pois aconteceu no mesmo horário do Opeth. Uma pena, pois teve a Doro participando de Big City Nights e soubemos que foi incrível.

Caso você queira saber mais, tem uma review superespecial que fizemos sobre o Scorpions no Graspop que você pode ver aqui.

02/Agosto/2024 – SEXTA-FEIRA

E finalmente chegou o dia que mais estávamos aguardando. Hoje teve Sonata Arctica, Textures, Blind Guardian, Korn e Avantasia. Um mix de estilos para ninguém botar defeito!

Sonata Arctica: E o Sonata Arctica foi quem deu o ponta pé inicial no dia de hoje. Sim, mais uma banda finlandesa de power metal.  E, tenho para mim, que foi um dos melhores shows deles que já vimos.

Com um set robusto, abrindo com First in Line e Dark Empath, ambas do recém-lançado Clear Cold Beyond, passando por The Wolves Die Young e FullMoon que colocaram a galera para cantar junto e fechando com Don’t Say a Word, o Sonata Arctica, como sempre, mostrou o porquê em 2025 vai comemorar seus 30 anos.

Set list 

First in Line
Dark Empath
I Have a Right
The Wolves Die Young
California
Angel Defiled
Tallulah
Replica
FullMoon
Don’t Say a Word

Textures: Mais uma banda que aguardávamos ansiosamente! Textures, a famosa banda holandesa formada em 2001 e precursora do metal djent estava de volta depois de um hiato de 6 anos!

E o show começa lindamente com Laments of an Icarus e Storm Warming, ambas do álbum Silhouettes de 2008. Na sequência vem Reaching Home, New Horizons e Regenesis.

E o momento mais marcante do show, com certeza, a belíssima Awake, tocada para homenagear Pieter Verpaalen, primeiro vocalista da banda, que faleceu apenas 2 dias antes do show do Wacken. Aliás, leiam a letra dessa música brilhante se vocês nunca fizeram isso antes!

E para fechar esse grande show, Singularity. Fica aqui nossos sentimentos para todos os familiares e amigos do Pieter.

Set list

Laments of an Icarus
Storm Warning
Reaching Home
New Horizons
Regenesis
Awake
Timeless
Singularity

Spiritbox: Olá, Wacken. Nós somos a Spiritbox, e estamos aqui para estragar o seu dia de merda! Sim, a banda canadense Spiritbox abriu seu show no Wacken com essa sublime saudação à plateia! E apesar de ter apenas 1 álbum de estúdio, os canadenses já contam 1 indicação ao Grammy 2024 de melhor performance de metal.

Com a expectativa lá em cima, nos dirigimos ao palco Harder para ver se a performance era mesmo digna de uma indicação ao Grammy. Confessamos ficamos impressionados. A vocalista Courtney LaPlant, escondida atrás de seus óculos escuros e de uma capa  prata fazia questão de repetir que estava realizando um sonho de criança em tocar no Wacken. Sim, Courtney, entendemos bem. Afinal, não é para qualquer um chegar no Wacken em um dos palcos principais e ainda mais mostrar tanta coesão e a energia.

No geral, um bom show que valeu o deslocamento!

Set list

Cellar Door
Jaded
Angel Eyes
The Void
Rule of Nines
Rotoscope
Circle With Me
Holy Roller
Hysteria

Feuerschwanz: Está aqui um show que vamos lembrar por muito tempo. E talvez pelos motivos errados. Vestidos em armaduras, com muito fogo no palco e performance de bailarinas seminuas, o Feuerschwanz tocava em casa e atraiu uma multidão ao palco Faster.

Para completar, tocaram Dragostea din tei (originalmente do O-zone), música que ficou famosa no Brasil na voz de Latino como Festa no Apê. Sim, senhoras e senhores, ouvimos Festa no Apê sendo cantada a plenos pulmões no Wacken!

O que nos restou foi aguardar pela trinca de ouro que viria mais tarde: Blind Guardian, Korn e Avantasia!

Set list

SGFRD Dragonslayer
Memento Mori
Untot im Drachenboot
Bastard von Asgard
Valhalla Calling (Miracle of Sound cover)
Ultima Nocte
Schubsetanz
Kampfzwerg
Berzerkermode
Highlander (versão em inglês)
Uruk-Hai
Dragostea din tei (O-Zone cover)
Die Hörner hoch
Warriors of the World United (Manowar cover com participação de Saltatio Mortis)
Rohirrim
Das Elfte Gebot

 


Gene Simmons:
Confesso que não estávamos muito empolgados com esse show, mas, Gene Simmons é Gene Simmons, e lá fomos nós. Gene e sua banda tocaram uma mistura de seus trabalhos solo, clássicos do Kiss e, curiosamente, um cover de Motörhead, um de Van Halen e outro de Led Zeppelin.

Clássicos como Deuce, Shout It Out Loud e Calling Doctor Love fizeram parte da festa, bem como, Are You Ready e Weapons Of Mass Destruction da carreira solo de Gene. Mas o auge do show quando tentaram trazer o baterista do Motörhead/Scorpions Mikkey Dee para o cover de Motorhead, Ace of Spades, mas Mikkey Dee estava se apresentando no Headbangers Stage com a sua Mikkey Dee & Friends (que também contou com cover de Ace of Spades no seu set). Para encerrar, o hino da festa: Rock And Roll All Nite.

Set list

Deuce (KISS cover)
War Machine (KISS cover)
Are You Ready (Gene Simmons)
Shout It Out Loud (KISS cover)
House of Pain (Van Halen cover)
I Love It Loud (KISS cover)
Weapons of Mass Destruction (Gene Simmons)
Parasite (KISS cover)
Almost Human (KISS cover)
Communication Breakdown (Led Zeppelin cover)
Cold Gin (KISS cover)
Charisma (KISS cover)
Calling Dr. Love (KISS cover)
Ace of Spades (Motörhead cover)
Rock and Roll All Nite (KISS cover)

Blind Guardian: Como sempre, a apresentação da banda foi um espetáculo. Com um tempo de show bem maior (1h45) comparado aos 50 minutos do Graspop Metal Meeting, o qual foi feita a cobertura também (acesso ao link das reviews do GMM2024 aqui), os bardos incorporaram muitos clássicos aos já apresentados no Graspop desse ano.

Hansi Kürsch estava visivelmente cansado, mas entregou um show à altura de sempre com seus potentes vocais. André Olbrich e Marcus Siepen nas guitarras e Frederik Ehmke na bateria completam a banda, que tem Johan van Stratum no baixo e Kenneth Berger nos teclados como músicos convidados.

Como em toda God Machine tour, Imaginations From the Other Side, do álbum homônimo de 1995, foi a música de abertura. Um clássico cantado em uníssono com o público em seus sete minutos de duração. Em seguida vem Blood of the Elves, do álbum mais recente da banda, The God Machine (2022). O Sol já estava se pondo, então chegou a hora de sabermos o que acontece quando a noite recai: Nightfall, do Nightfall in Middle-Earth (1998) é apresentada e cantada novamente por todo público.

Hansi, como já dito, apresenta um cansaço físico bem grande, então ele não se comunica com a plateia com toda efusiva animação costumeira. Eles passaram o dia dando entrevistas e em Meet & Greet, então entende-se o cansaço aparente.

The Scrypt for My Requiem mantém os clássicos da banda em ótima performance. Violent Shadows é uma ótima música, talvez a mais frenética da banda, tocada na sequência. Essa música foi apresentada “ao vivo” pela primeira vez antes mesmo do lançamento do God Machine. Durante a pandemia, em 2021, o Wacken fez uma edição “live” transmitida pela Magenta TV, e na apresentação da banda, foi apresentada ao público pela primeira vez. Foi o primeiro passo para as informações do novo álbum que viria a ser o God Machine.

Depois de uma música tão frenética, vem uma pequena calmaria com Skalds and Shadows, do talvez “pior” álbum da banda, A Twist in the Myth (2006), pra todo mundo respirar um pouco. Mais um clássico vem aí, Time Stand Still (at the Iron Hill) volta à velocidade e ao peso da banda. E aí tem surpresa. Ela voltou! Bright Eyes voltou ao setlist depois de muitos shows uns dias antes para outro festival, e mantiveram para o Wacken.

E aí tem surpresa, parte II. Ela voltou também! Secrets of the American Gods não era tocada há muito tempo também, e voltaram a tocar para a temporada de festivais de verão em alguns shows, outros não. Felizmente no Wacken ela foi apresentada, uma das melhores do God Machine.

E o momento mais esperado do show chegou. The Bard’s Song – In the Forest. O público canta junto à plenos pulmões, deixando Hansi descansar por uns minutos. Como sempre, uma apresentação linda da banda e do público.

E agora o Encore: Começando com Majesty, um dos grandes clássicos da banda. Primeira música do primeiro álbum, Battalions of Fear de 1988. Grande música em todos os sentidos. Outro clássico que voltou para o setlist para a temporada de festivais é Lost in a Twilight Hall, do terceiro álbum lançado pela banda, em 1990, Tales From the Twilight World. Na música original de estúdio tem a participação especial de Kai Hansen, do Helloween e Gamma Ray. Sacred Worlds é apresentada a seguir, do grande álbum At the Edge of Time (2010), e o show se encaminha para o grande final. As duas grandes naves mãe da banda. Valhalla, do Follow the Blind (1989), e que também conta com participação de Kai Hansen no álbum, e Mirror Mirror encerram um show fantástico, sem dúvida um dos melhores dessa edição do Wacken. Agora só resta esperar a próxima leg da tour pra assistir novamente ao vivo =)

Set list

Imaginations From the Other Side
Blood of the Elves
Nightfall
The Script for My Requiem
Violent Shadows
Skalds and Shadows
Time Stands Still (At the Iron Hill)
Bright Eyes
Secrets of the American Gods
The Bard’s Song – In the Forest
Majesty
Lost in the Twilight Hall
Sacred Worlds
Valhalla
Mirror Mirror

Korn: E finalmente chegou um dos shows mais aguardados da edição desse ano (pelo menos para mim hehe). Korn na tour de comemoração de 30 anos de carreira e finalmente como headliner.

E começa a intro de 4 U, que me leva para minha adolescência. Enquanto uma gaiola feita de telas de LED domina o palco com o icônico emblema da banda espalhado por ela, Jonathan Davis aparece através da fumaça vestindo agasalho esportivo brilhante da Adidas (queria, inclusive!), e desde o primeiro acorde de Rotting In Vain, eles começam sua grande celebração de aniversário de forma bombástica. E continuam mandando ver com Here To Stay, A.D.I.D.A.S. e Clown. Um início explosivo, criando um pandemônio com incontáveis crowdsurfers viajando centenas de metros até o palco.

Na sequência vem a poderosíssima Start the Healing, do último álbum Requiem, seguida de Good God com o poderoso refrão “Why don’t you get the fuck out of my face?! Now!” que foi cantado em uníssono pela galera. A energia da banda, a iluminação do palco, o som extremamente bem mixado e o desfile de seus maiores sucessos fazem com a banda pareça rejuvenescida. Sem novidades, afinal, eles sempre mostraram uma energia explosiva ao vivo.

A sequência que se segue leva o público ao êxtase e o que se vê é um aumento considerável no número de crowdsurfers (o que eu não achei que seria possível): Blind, Got the Life e Falling Away From Me. E então ouvimos We Will Rock You no meio de Come Undone. E a plateia responde à altura. E a banda parece jogar o fogo no querosene que é a galera nesse momento com Somebody, Someone.

 Um alto e coletivo ‘ Fuck that ‘ durante o hino Y’All Want A Single é cantado por dezenas de milhares de vozes. E parece cair bem para encerrar a primeira parte do show.

A gaita de fole, é claro, faz uma aparição especial para a abertura do encore em Shoots And Ladders, que tem um trecho de One do Metallica tocado junto. E sabemos que o show está para terminar com os primeiros acordes de Freak On A Leash, talvez o maior sucesso comercial da banda. Saímos com a certeza de que o Wacken receberá o Korn de volta um dia de braços abertos.

Difícil acreditar que levou 30 anos para eles chegarem a esse palco! Mas, no momento atual, em que o Korn vem trazendo novamente o nu metal de volta para um lugar de destaque, com a quantidade de músicas icônicas e atemporais para mostrar, não posso deixar de pensar que ser headliner do festival de metal mais importante do mundo é muito merecido. Mas, para mim, poderia ter acontecido antes!

Destaque também para D’Angelo DraXon Shaffer, filho do guitarrista James “Munky” Shaffer, distribuindo simpatia e palhetas depois do show. Fofíssimo!

 

Set list

Rotting in Vain
Here to Stay
A.D.I.D.A.S.
Clown
Start the Healing
Good God
Blind
Got the Life
Falling Away From Me
Coming Undone (com trechos de “We Will Rock You” do Queen)
Somebody Someone
Y’All Want a Single
Shoots and Ladders (com trechos de “One” do Metallica)
Twist
Divine
Freak on a Leash

Avantasia: E para fechar o dia, ele, um dos maiores showman do cenário atualmente, Tobias Sammet e seu Avantasia.

Esta noite o projeto apresentou um set de “the best of”. E além de Adrienne Cowan, Chiara Tricarico, Bob Catley e Ronnie Atkins, tivemos novos convidados: Kenny Leckremo do HEAT e ninguém menos que Geoff Tate do Queensrÿche (amamos)!

Infelizmente, os telões decidem desligar bem no momento de Geoff, deixando a galera, exceto os poucos nas primeiras filas, vendo pouco mais do que alguns pontinhos ao longe. E ficamos com a impressão de que o público parecia torcer mais para que os telões voltassem a funcionar do que para a música que havia acabado de terminar. Para alegria geral, o problema foi resolvido depois de algumas músicas.

Para finalizar, claro, o medley ‘Sign Of The Cross / Seven Angels’. Tobias Sammet, como sempre, entregando entretenimento e competência com seu Avantasia. Mais um show para ficar na história do Wacken.

Set list

Spectres
Reach Out for the Light (com Adrienne Cowan)
The Scarecrow (com Ronnie Atkins)
Dying for an Angel (com Kenny Leckremo)
Alchemy (com Geoff Tate)
Invincible (com Geoff Tate)
Promised Land
The Story Ain’t Over (com Bob Catley)
Let the Storm Descend Upon You (com Herbie Langhans e Ronnie Atkins)
Farewell (com Chiara Tricarico)
Shelter from the Rain (com Kenny Leckremo e Bob Catley)
Lost in Space
Lucifer
Sign of the Cross / The Seven Angels (com todos)

03/Agosto/2024 – SÁBADO

E, infelizmente, chegamos no último dia de festival. E estamos só o Dracula, mortos, mas felizes (se não pegou a referência você definitivamente não assistiu sessão da tarde nos anos 90!).

E hoje tivemos Sebastian Bach, Brutus, Behemoth, Amon Amarth, Flotsam and Jetsam e Architects. E, como aconteceu nos outros dias, com tantos shows acontecendo no mesmo horário, a estratégia foi correr para lados diferentes! E lá fomos nós!

Sebastian Bach: Sim, o icônico vocalista que nasceu nas Bahamas (sim, é verdade) e que fez sucesso nos anos 80 e início dos anos 90 com o Skid Row. E junto com ele veio a chuva. E que chuva!

Mas nem isso desanimou a galera que foi até o Faster stage para ouvir sucessos do Skid Row e uma e outra música da carreira solo.

Destaque para 18 and Life, Monkey Business, I Remember You e Youth Gone Wild, que definitivamente levaram o público à loucura. E também para sua calça purpurinada.

 

Set list

What Do I Got to Lose?
Slave to the Grind (Skid Row)
Here I Am (Skid Row)
Big Guns (Skid Row)
Sweet Little Sister (Skid Row)
18 and Life (Skid Row)
Freedom
Piece of Me (Skid Row)
Everybody Bleeds
American Metalhead (cover de PainmuseuM)
Monkey Business (Skid Row)
I Remember You(Skid Row)
(Hold On) To the Dream
Youth Gone Wild (Skid Row)

Brutus: Trio belga formado em 2013 que conta com a vocalista e baterista Stefanie Mannaerts, o guitarrista Stijn Vanhoegaerden e o baixista Peter Mulders que estávamos curiosíssimos para ver!

E que show! Ficamos impressionados e pensando como nossos caminhos nunca se cruzaram antes na Bélgica! A mistura de doom com punk, letras melodiosas e até alguns riffs pop fazem desse trio algo especial.

Um show dinâmico e definitivamente inesquecível. Se você ainda não conhece a banda, está perdendo!

Set list

War
Liar
Justice de Julia II
Miles Away
Brave
What Have We Done
Dust
Sugar Dragon

Behemoth: Quem se dirigiu ao palco Faster para ver a banda polonesa trazer o seu set especial que faz parte das comemorações do trigésimo terceiro aniversário de Outliving Christ não se arrependeu! A banda existe há 33 anos e usa isso para proclamar com orgulho que, como banda, eles agora são mais velhos do que Jesus.

O show é, como sempre, muito coeso, e todos os grandes sucessos estão incluídos. Uma multidão se esbalda com Once Upon A Pale Horse, Conquer All, e The Deathless Sun, tocadas em um volume impressionante.  Assim como é impressionante a recepção para músicas mais extremas como Ov Fire And The Void, Chant For Eschaton 2000. Para encerrar, a conhecida ‘Oh Satan Oh Father Oh Sun’ com o sol se pondo.

Um show que ficará na memória daqueles que estavam presentes!

Set list

Once Upon a Pale Horse
Ora Pro Nobis Lucifer
Conquer All
Ov Fire and the Void
Cursed Angel of Doom
Christians to the Lions
Demigod
The Deathless Sun
Blow Your Trumpets Gabriel
Bartzabel
No Sympathy for Fools
Chant for Eschaton 2000
O Father O Satan O Sun!

Amon Amarth: Os suecos de Tumba, formados em 1992 e com nome derivado de J.R.R. Tolkien (Amon Amarth significa Mount Doom em Sindarin, um dos tantos idiomas falados pelos elfos) apresentam um death metal tradicional com temática da mitologia nórdica. Ou seja, muitos herois vikings, deuses como Odin, Thor, Loki e Freyia e muito mais dessa mitologia tão vasta são abordados em suas letras. Mesmo pra quem não gosta desse estilo de metal, vale a pena conferir se gosta da temática.

Desde 2016, quando houve a troca do baterista, a banda é formada por Johan Hegg nos vocais, Olavi Mikkonen e Johan Söderberg nas guitarras, Ted Lundström no baixo e Jocke Wallgren na bateria.

O público estava bem animado para o show, apesar do cansaço extenuante se abatendo sobre todo mundo, afinal, era o headliner do último dia se apresentando.

O show abordou praticamente toda a discografia da banda, com pelo menos uma música de cada álbum (a exceção foi The Crusher (2001)).

Os álbuns mais recentes, Berserker, de 2019 e The Great Heathen Army, de 2022, foram bastante tocados (confesso que não gostei muito deles).

A apresentação iniciou com uma dessas músicas, Raven’s Flight, do álbum de 2019. Em seguida apresentou-se uma sequência de clássicos pra fã nenhum botar defeito, Guardians of Asgard, The Persuit of Vikings, Deceiver of the Gods, As Loke Falls e Tattered Banners and Bloody Flags. Nada mal, né!?

O show dá uma esfriadinha de leve com Heidrun, do álbum mais recente, mas a sequência já chega com War of the Gods, outro clássico e baita música.

Surpresas? Temos também aqui! The Last With Pagan Blood, do The Avenger (1999), segundo álbum lançado pela banda, é tocada pela primeira vez em quase 10 anos. E mais surpresas por aí em seguida! Death in Fire é tocada pela primeira vez nessa tour para o público do Wacken! Assim como Find a Way or Make One.

Put Your Back Into the Oar, do álbum debut da banda de 1998, Once Sent From the Golden Hall, chegou como uma pedrada. Mais clássicos? Claro que temos! The Way of Vikings, Under the Northern Star e First Kill são apresentadas na sequência. Assim o show vai se encaminhando para o fim. Shield Wall é a música da vez. O público novamente dá uma murchadinha, mas ao mesmo tempo a expectativa cresce para o encerramento com as músicas mais legais pra festa. Raise Your Horns é um hidromel para os ouvidos, música alegre de comemoração pela volta em segurança de uma grande batalha. Crack The Sky é a penúltima da noite, e o maior clássico da banda é tocado por último, Twilight of the Thunder God encerra o show.

Vale ressaltar a produção das apresentações da banda. Muito fogo, efeitos de luzes, coreografia de atores desempenhando batalhas, ou seja, morte, espadas, lanças, machados e escudos pra todo lado. Impossível não se divertir com o espetáculo promovido por essa banda.

Set list

Raven’s Flight
Guardians of Asgaard
The Pursuit of Vikings
Deceiver of the Gods
As Loke Falls
Tattered Banners and Bloody Flags
Heidrun
War of the Gods
The Last With Pagan Blood
Death in Fire
Find a Way or Make One
Put Your Back Into the Oar
The Way of Vikings
Under the Northern Star
First Kill
Shield Wall
Raise Your Horns
Crack the Sky
Twilight of the Thunder God

Architects: Banda metalcore inglesa, formada em Brighton no ano de 2004 pelos irmãos gêmeos Dan e Tom Searle. Dan é baterista da banda até hoje, enquanto seu irmão Tom era guitarrista da banda até falecer, em 2016, devido a câncer de pele. A banda quis continuar, apesar do abatimento, mas só se o material criado à partir de então fosse digno de aprovação de Tom. Três álbuns foram lançados desde então. O primeiro após o falecimento de Tom, Holy Hell, de 2018, contém a última música em que Tom estava trabalhando em vida, chamada Doomsday.

A formação atual da banda, além de Dan, conta com Alex Dean no baixo, Sam Carter nos vocais e Adam Christianson na guitarra, o setlist da banda passou por quase toda a sua discografia, mas o grande foco foi o álbum de 2021, For Those That Wish to Exist.

Um show brutal, muito pesado e ao mesmo tempo animado. Eles entregam demais ao vivo. Se nunca ouviu, vá ouvir. Se nunca viu ao vivo, quando tiver a oportunidade, não perca!

Set list

Seeing Red
Giving Blood
deep fake
Impermanence
Black Lungs
Hereafter
Gravedigger
Curse
Royal Beggars
Doomsday
Meteor
when we were young
Nihilist
Animals

E esse foi o Wacken 2024! Se estamos ansiosos para a edição 2025? MUITO! A 34ª edição acontece entre 30 de Julho e 02 de Agosto de 2025. Olha só quem já está confirmado:

Machine Head, Gojira, Papa Roach, Ministry, Dimmu Borgir, Grave Digger com seu show de 45 anos, Saxon, Within Temptation, Tarja & Marco Hietala, Crownshift, e esse é só o primeiro anúncio.

Antes de encerrarmos, um agradecimento especial a todo o time do Wacken, que nos recebeu tão bem pela segunda vez! Então nos vemos no Wacken em 2025. Rain or Shine!