Como diria um famoso boneco de neve: ah, o verão! Sim, senhoras e senhores, chegamos escancarando a porta do verão europeu. E, com a chegada do verão, chegam também os tão aguardados festivais!

E esse ano abrimos os trabalhos da Headbangers Brasil no Sweden Rock, festival que acontece nos arredores da cidade de Sölvesborg na (obviamente) Suécia e que atrai, anualmente, algo em torno de 50.000 amantes de música e diversão por dia.

Famílias indo pro Sweden Rock Fest – Foto por Tathy Gianotti

Sua edição de número 33 nos brindou com quatro dias de muita música, um feriado nacional, chuvas de verão, shows memoráveis e muita, muita diversão! Se você está procurando um festival com um ambiente seguro, com clima familiar (a quantidade de crianças, inclusive de colo, chamou nossa atenção!) e extremamente bem-organizado, a edição de 2026 acontece entre 03 e 06 de junho e nós recomendamos MUITO! Definitivamente um festival que vale a pena conhecer.

Destaque para as muitas promoções e ações que aconteceram antes e durante o festival. Seguidores da página do festival no Facebook e no Instagram concorreram a prêmios como Meet and Greet com Glenn Hughes, a chance de ouvir em primeira mão a música Hordes of Khan junto com os integrantes do Sabaton, e até assistir ao documentário The Invisible Force do Within Temptation, participar de uma sessão de perguntas e respostas com a vocalista Sharon del Adel, e depois a oportunidade de tirar uma foto com toda a banda.

E não para por aí, muitas pessoas que adquiriram ingresso VIP ainda tiveram a oportunidade de fazer um tour pelo backstage do festival e assistir por alguns minutos alguns shows de cima do palco.

E a cereja do bolo (para nós, pelo menos), participamos de uma listening session de 2 músicas do novo trabalho do Soen, que deve ser lançado no primeiro trimestre de 2026. Então vem com a gente que vamos te contar sobre isso e muito mais do que rolou por lá.

Quarta-feira, 4 de junho

Wind Rose

Abrimos o dia (e o festival) assistindo aos italianos do Wind Rose, banda fundada em 2009 na cidade de Pisa e que tem se destacado no cenário power metal e folk metal nos últimos anos. Lançaram seu álbum de estreia “Shadows Over Lothadruin” em 2012 e alcançaram sucesso com músicas como “The Wolves’ Call” e “The Erebor“. Em 2019, “Diggy Diggy Hole” se tornou um sucesso ainda maior, colocando o Wind Rose no mapa. O sexto álbum, o mais recente da banda, “Trollslayer”, lançado em 2024, reforça sua posição única como heróis do chamado “dwarf metal” – estilo baseado no trabalho de Tolkien e que garante sempre um show grandioso e dramático.

Foto por Tathy Gianotti

Setlist
Dance of the Axes
Drunken Dwarves
Fellows of the Hammer
Gates of Ekrund
Mine Mine Mine!
Rock and Stone
Together We Rise
Diggy Diggy Hole
I Am the Mountain

The Night Flight Orchestra

Formada durante uma tour do Soilwork nos Estados Unidos em 2007 pelo vocalista Björn Strid e pelo guitarrista David Andersson (que nos deixou em 2022), a banda continua, quase 20 anos depois, arrebatando plateias pelo mundo, já que capturam como ninguém o espírito do rock dos anos 70 mesclado com a era dos hits rádio dos anos 80. Esse ano eles retornaram ao palco do Sweden Rock (depois do debut em 2019) para um show cheio de energia e hits.

Setlist
Stratus
Shooting Velvet
Divinyls
Gemini
Cosmic Tide
Paloma
Satellite
Burn for Me
White Jeans
West Ruth Ave

Pretty Maids

Podemos dizer que o Pretty Maids é uma das bandas mais lendárias da Dinamarca, sim ou com certeza? Desde o debut em 1984 com o álbum “Red, Hot and Heavy” até “Undress your Madness” (de 2019), a banda vendeu centenas de milhares de álbum no mundo todo. Contando com o carisma do vocalista Ronnie Atkins (sim, aquele que manda a ver nos vocais do Avantasia junto com nosso querido Tobias Sammet), a banda entregou um show sólido com clássicos e músicas mais recentes que acendeu a galera presente.

Setlist
Mother of All Lies
Kingmaker
Hell on High Heels
Back to Back
Red, Hot and Heavy
Please Don’t Leave Me (John Sykes cover)
Pandemonium
Serpentine
Little Drops of Heaven
Future World
Love Games

Jinjer

Com um som que traz uma fusão única de metal progressivo com vários outros estilos como death metal, metalcore, nu-metal e até uma pitada de jazz, o Jinjer é a banda assunto do momento!

Formada em 2008/2009 em Donetsk (Ucrânia), a banda conta com Tatiana Shmayluk nos vocais, Roman Ibramkhalilov na guitarra, Eugene Abdukhanov no baixo e Vladislav Ulasevich na bateria e trouxe para o Sweden um setlist sólido que passeou por basicamente toda a carreira da banda.

Destaque para minha xará Tati, que sempre traz uma mistura maravilhosa de força e carisma com uma presença de palco que cativa e hipnotiza o público. Apresentação impecável que mostrou toda habilidade técnica e a profundidade emocional da banda. Sem dúvidas, um show memorável.

Setlist
On the Top
Duél
Green Serpent
Fast Draw
Vortex
Teacher, Teacher!
Judgement (& Punishment)
Hedonist
I Speak Astronomy
Perennial
Someone’s Daughter
Pisces

Within Temptation

Representante dos Países Baixos do chamado metal sinfônico e que conta com muitos anos de estrada, já que foi formada em 1995 pelo guitarrista Robert Westerholt e pela vocalista Sharon den Adel.

Entrega, presença de palco e carisma podem resumir bem o que é um show do Within Temptation e a apresentação no Sweden não deixou por menos. A banda escolheu a poderosa We Go to War e Bleed Out do seu lançamento mais recente (Bleed Out, 2023) para abrir os trabalhos.

Na sequência o que se viu foi o público cantando junto mesmo com a garoa fina que insistia em cair. Sucessos como Faster, Stand My Ground, Supernova, What Have You Done e Paradise não foram deixados de fora.

Para encerrar, a belíssima Mother Earth, de álbum do mesmo nome e que homenageia a força feminina da natureza, apresentada como criadora e independente. A letra ressalta que a natureza segue seu curso próprio e não pode ser controlada ou totalmente compreendida pelos humanos. Que mensagem para encerrar um show incrível!

Setlist
We Go to War
Bleed Out
Faster
Stand My Ground
Don’t Pray for Me
Wireless
Supernova
The Reckoning
What Have You Done
Lost
Paradise (What About Us?)
Our Solemn Hour
Mother Earth

Opeth

Debaixo de uma chuva de verão que lavou a alma de todos os presentes, subia ao palco do Sweden mais uma das muitas bandas locais. Impressionante como a Suécia segue exportando música boa para nossa alegria! Mas, o que ainda podemos falar de novidade sobre essa banda? Formada pelos excelentes músicos Martin Mendez (baixo), Joakin Svalberg (teclados), Fredrik Akesson (guitarra), Waltteri Väyrynen (bateria) e Mikael Akerfeldt (Vocal e Guitarra), a consistência do setlist e da performance desse time é  magistral.

Mikael Akerfeldt estava mais comedido nas piadas, em tom mais sério. Talvez por estar em seu país natal, talvez por estar falando em sueco, não sabemos. Tivemos um tradutor simultâneo durante os discursos do vocalista, um cara que conhecemos durante a espera para o show na frente do palco, então talvez um pouco da graça das piadas se perdeu por aí, porque Mikael é um comediante de primeira.

O setlist do show foi mais curto, 1h15 de duração apenas, porém sem nenhuma novidade, todas as músicas tocadas estão entre as tocadas no setlist da “The Last Will and Testament Tour”, a qual acompanhamos o show em Amsterdam no início deste ano.

O ponto alto do show continua nas mesmas músicas, Master’s Apprentices, Ghost of Perdition e Deliverance, com menção honrosa para a cantoria do público ajudando Mikael em In My Time of Need.

A grande curiosidade do setlist foi a informação dada pelo vocalista de que a música Deliverance seria tocada pela milésima vez ao vivo. Isso mesmo, milésima vez! Que momento!

Setlist
Seven Bowls (Aphrodite’s Child song)
§1
Master’s Apprentices
The Leper Affinity
§3
In My Time of Need
Ghost of Perdition
Sorceress
Deliverance 

Slipknot

A apresentação da banda foi um espetáculo memorável, com ação intensa dos membros e do público do começo ao fim. Contando com um com repertório que percorreu várias eras da banda, podemos afirmar com certeza de que a banda atingiu diretamente o coração dos fãs.

A ausência de Clown, que por problemas familiares não vai estar presente nessa tour europeia, não diminuiu em nada a potência do show. A banda entregou toda sua energia, e o público retribuiu com paixão absoluta. Para quem estava lá, foi uma noite para guardar na memória.

Destaque para o nosso queridíssimo e competentíssimo Eloy Casagrande com sua famosa precisão e presença de palco. Ficamos ainda mais fãs.

Voltando ao show, a ambientação sombria com as músicas de abertura logo capturou a atenção da plateia e provocou um ar de antecipação coletivo. E ao soar as primeiras notas de (sic) e People = Shit, o que se observou foi uma verdadeira explosão dos fãs e as rodas começaram a se formar (e duraram praticamente até o fim da noite, ou seria da festa?).

Logo em seguida a banda mandou Gematria e Wait and Bleed, e o que se viu foi a galera cantando em uníssono! Na sequência temos Nero Forte e Yen, belíssimas representantes da era “The End, So Far“, seguidas de Psychosocial (que muitos consideram como um clássico do heavy moderno). O encerramento com Duality antes do encore foi eletrizante e a transição perfeita para fechar o set principal.

Durante o encore, Spit It Out e Surfacing mais uma vez transformaram o show em um karaokê. Incrível de ver e ouvir.  E para encerrar a festa, Scissors. Um momento quase ritualístico, encerrando com chave de ouro.

Setlist
(sic)
People = Shit
Gematria (The Killing Name)
Wait and Bleed
Nero Forte
Yen
Psychosocial
The Heretic Anthem
The Devil in I
Unsainted
Duality
Spit It Out
Surfacing
Scissors

Quinta-feira, 5 de junho

Adrian Vandenberg – My Whitesnake Years

A lenda da guitarra holandesa Adrian Vandenberg está celebrando seua anos com o Whitesnake nessa tour especial chamada My Whitesnake Years, e como bons fãs de Hard Rock claro que fomos conferir!

A banda conta com Adrian Vandenberg na guitarra (óbvio!), Mats Levé nos vocais (cantor sueco que já gravou com o guitarrista Yngwie Malmsteen, Therion e Candlemass), Sem Christoffel no baixo, Len van de Laak nos teclados e Joey Marin de Boer na bateria (ex-Delain).

Para além das indiscutíveis habilidades de Vandenberg na guitarra, podemos destacar sua presença de palco e a capacidade da banda de recriar o som clássico do Whitesnake. Show imperdível não só para os fãs de Whitesnake mas também para qualquer fã de hard rock dos anos 80. Se essa tour estiver passando perto de você, recomendamos muito!

Setlist
Bad Boys
Slide It In
Fool for Your Loving
Love Ain’t No Stranger
Give Me All Your Love
Sailing Ships
Judgement Day
Is This Love
Crying in the Rain
Still of the Night
Here I Go Again

Dark Tranquility

Os suecos do death metal melódico fizeram um grande show em um dos palcos principais. Pena que tocaram cedo à tarde, então o público ainda chegava vagarosamente ao festival, deixando o espaço meio vazio.

A banda atualmente conta com apenas um membro da formação original, Mikael Stanne, que originalmente era guitarrista e passou a ser o vocalista da banda quando o vocalista original, Anders Fridén, saiu da banda para entrar no In Flames. Martin Brändström (teclados), Johan Reinholdz e Peter Lyse Karmark (guitarras), Christian Jansson (baixo) e Joakim Strandberg Nilsson (bateria) completam a banda.

Uma curiosidade sobre a banda é que vários músicos famosos (para o metal sueco pelo menos) já passaram pela banda. Além do já citado Anders Fridén, Christopher Amott (irmão do Michael, fundador do Arch Enemy), Anders Iwers (Tiamat), Daniel Antonsson (Soilwork) e outros já fizeram parte do lineup.

Para o show deste ano no Sweden Rock, a banda abrangeu quase todas as fases da banda, sendo deixados de lado os primeiros três álbuns. Uma banda da grandeza de ser uma das pioneiras do metal de Gothenburg.

Setlist
The Last Imagination
Nothing to No One
Unforgivable
Forward Momentum
Terminus (Where Death Is Most Alive)
Atoma
Not Nothing
Phantom Days
ThereIn
Final Resistance
Lost to Apathy
Misery’s Crown

Moonspell

Os portugueses tocaram à tarde, o que não combinou muito com a proposta gótica de apresentação e efeitos do palco, afora isso o show foi bem especial, afinal era a comemoração de 30 anos do primeiro álbum lançado pela banda, Wolfheart.

O álbum não foi tão bem aclamado pela crítica e público na época, o sucesso da banda se deu alguns anos mais tarde, com o lançamento de Sin/Pecado em 1998 e sua consolidação mundial com Memorial em 2006.

Atualmente, porém, algumas músicas do Wolfheart são clássicos da banda como Vampiria e Alma Mater, mas foi muito legal presenciar ao vivo Trebaruna, Love Crimes e Lua D’Inverno também.

A banda liderada por Fernando Ribeiro (vocal) conta também com outro remanescente da formação original, o tecladista Pedro Paixão. Além deles, a banda conta com Hugo Ribeiro na bateria, Aires Pereira no baixo e Ricardo Amorim na guitarra. Além deles, contaram com a participação especial de Eduarda Soeiro nos vocais em vários momentos durante a apresentação.

Setlist
Wolfshade (A Werewolf Masquerade)
Love Crimes
…of Dream and Drama (Midnight Ride)
Lua d’Inverno
Trebaruna
Ataegina
Vampiria
An Erotic Alchemy
Alma Mater
Opium
Full Moon Madness

The Warning

A maior surpresa do festival. Já ouvíamos há muito falar sobre a banda, mas nunca tínhamos ouvido nenhuma música, e o festival nos deu a oportunidade de assistir ao vivo pela primeira vez.

Daniela (vocal e guitarra), Paulina (bateria e vocal) e Alejandra (baixo) Villarreal são três irmãs de Monterrey, México, fazem um hard rock de muita qualidade, com riffs muito pesados, como em Sharks, Automatic Sun e Apologize.

Apesar da banda ser bem nova, formada em 2013 quando as integrantes eram crianças bem pequenas, já lançaram quatro álbuns. Os dois primeiros, XXI Century Blood de 2017 e Queen of Murder Scene de 2018 com selo independente. Ouvindo esses álbuns, nota-se a falta de muitos recursos, a qualidade da gravação e mixagem não são tão boas, apesar dos álbuns serem excelentes musicalmente. Esses problemas não acontecem nos dois álbuns mais recentes, ERROR (2022) e Keep Me Fed (2024). Esses dois são a base do setlist de um baita show.

Para quem não conhece, mesmo não sendo muito fã de hard rock como nós, vale muito a pena ouvir a banda e ver ao vivo quando tiver a oportunidade.

Setlist
Six Feet Deep
S!CK
Satisfied
CHOKE
Qué Más Quieres
Escapism
Apologize
MORE
MONEY
Consume
ERROR
Queen of the Murder Scene
Dust to Dust
Dull Knives (Cut Better)
Sharks
DISCIPLE
Hell You Call a Dream
EVOLVE
Automatic Sun 

Kreator

Os alemães, pais do thrash metal teutônico, fizeram um show muito agressivo. Com músicas rápidas e pesadas, muito fogo rolando no palco (o que foi bem agradável devido ao frio que fazia ao pôr do Sol) fizeram o público se refestelar em moshpits e crowdsurfing.

A banda formada em 1982 conta com dois integrantes da formação original, o vocalista e guitarrista Milland Petrozza e o baterista Jürgen Reil. Completam a banda o finlandês Sami Yli-Sirniö na guitarra e o francês Frédéric Leclercq no baixo. Este bem conhecido por seus anos no DragonForce.

O setlist passou por quase toda a vasta discografia da banda, com grandes clássicos como Satan is Real, Flag of Hate, Enemy of God, Pleasure to Kill, e a clássica moderna Hate Über Alles.

Um show fenomenal de uma das bandas que mais venderam discos na história do thrash metal alemão, uma cena poderosa que conta com Destruction, Sodom e Tankard, para nomear algumas bandas.

Setlist
Violent Revolution
Coma of Souls (intro only for wall of death)
Enemy of God
Hail to the Hordes
Betrayer
People of the Lie
Hate Über Alles
666 – World Divided
Hordes of Chaos (A Necrologue for the Elite)
Phobia
Mars Mantra
Phantom Antichrist
Satan Is Real
Flag of Hate
Pleasure to Kill

Korn

E finalmente, Korn subiu ao palco do festival e eu senti como se o tempo tivesse parado com Blind abrindo o show como era costumeiro lá nos anos 90. Com uma energia intensa e a famosa introdução “Are you ready?!” a abertura trouxe caos e excitação na mesma proporção, causando um impacto impressionante por todo festival. O show continuou com o mesmo espírito intenso, com Jonathan Davis mostrando que ainda consegue entregar com potência e carisma.

A bateria firme, pesada e ritmicamente caótica de Ray Luzier somada às linhas de baixo de Reginald “Fieldy” Arvizu e as guitarras de James “Munky” Shaffer e Brian “Head” Welch criam uma base vibrante somada a uma profundidade quase que hipnótica como só o Korn sabe fazer.

O show do Korn também é lindo de ser ver. Um verdadeiro espetáculo de luzes lindamente coreografado com o telão que muitas vezes trazem elementos perturbadores e criam uma ambientação muito mais apropriada para um filme de terror do que um show (no melhor sentido possível). Destaque para a clássica introdução de gaita de foles de Jonathan Davis em Shoots and Ladders, que ainda me impressiona e me leva para as primeiras vezes que ouvi a banda. Pura nostalgia!

O setlist bem distribuído por diferentes épocas da banda agradou em cheio não só os fãs mais antigos, mas também a nova geração.

Fechando a primeira parte do show de maneira já tradicional com “Y’all Want a Single”, o que se via era milhares de dedos médios erguidos cantando o famoso refrão ” Fuck that! “. Maravilhoso! O final do encore com “Freak on a Leash” foi catártico e mostrou todo o peso da bem-sucedida e longa carreira da banda. Um final poderoso e apropriado que colocou todo o Sweden Rock para cantar e dançar. 

Setlist
Blind
Twist
Here to Stay
Got the Life
Clown (followed by instrumental jam)
Did My Time
Shoots and Ladders (untill the bridge)
Falling Away From Me (with extended outro)
Cold
Ball Tongue (with a snippet of Doug E. Fresh & M. C. Ricky D’s “La-Di-Da-Di”)
Twisted Transistor
A.D.I.D.A.S.
Dirty
Somebody Someone
Y’All Want a Single
4 U
Dead Bodies Everywhere
Divine
Freak on a Leash

Dream Theater

Confesso que ver o Dream Theater se apresentar ao ar livre, em um festival, depois de ter visto a banda ao vivo quase 100 vezes (não é força de expressão, não!) desde os anos 90 continua sendo uma experiência peculiar. Mas obviamente que os deuses do prog fizeram valer sua experiencia e mostraram, mais uma vez, que são mais do que capazes de se adequar a um festival. Mesmo tendo “apenas” 60 minutos, o que é um set curto para os padrões da banda, eles conseguiram entregar uma performance forte e diversificada passando por vários álbuns de sua extensa discografia.

A banda abriu os trabalhos ao som de “Night Terror“, primeiro single do novo álbum Parasomnia. E acabou sendo a abertura perfeita por dois motivos: a introdução funcionou brilhantemente para começar o show já que o peso dos riffs causam impacto imediato e, com dez minutos de duração, ela foi uma ótima introdução para toda uma geração nova (a frente da platéia estava tomada de crianças e fãs mais jovens) que talvez não conheça tão bem a banda.

Desde o começo da apresentação, o público foi presenteado com um som cristalino e imponente, e uma musicalidade que definitivamente está em outro nível. Sem desrespeito aos muitos músicos incríveis que passaram pelo Sweden Rock este ano (e foram MUITOS), a habilidade desses cinco músicos é quase avassaladora. E não é apenas a habilidade técnica deles, mas também é o som, a interação entre eles e com o público, a humildade e a alegria de estarem novamente juntos que eles demonstram quando estão no palco.

Sem mencionar a simpatia e o carinho com os fãs que demonstram foram dos palcos também. Por uma bela coincidência, ficamos hospedados no mesmo hotel dos caras e Mr. John Petrucci ficou entretendo meu marido por mais de 30 minutos no lobby do hotel (2 barbudos conversando sobre culinária e dicas de cuidados com a barba). Como já foi dito em uma propaganda de cartão de crédito por aí: não tem preço!

Setlist
Night Terror
Act I: Scene Two: II. Strange Déjà Vu
Act I: Scene Three: II. Fatal Tragedy
Panic Attack
The Enemy Inside
Midnight Messiah
Peruvian Skies
As I Am
Pull Me Under

Sexta-feira, 6 de junho

Dragonforce

Taí uma banda que sabe se conectar com o público que tem e criar um show divertido!

Para quem ainda não conhece, DragonForce é uma banda britânica de power metal formada em 1999, conhecida por seus solos de guitarra longos e rápidos, letras com temática de fantasia e som com influências de videogames retrô.  A formação atual do DragonForce é composta pelos guitarristas Herman Li e Sam Totman, o vocalista Marc Hudson, o baterista Gee Anzalone e a baixista Alicia Vigil.

 A diversão começa já na ambientação do palco, com dois enormes fliperamas (um em cada lado do palco) além de dois dragões enormes ao fundo.

E para quem ainda tem alguma dúvida da ligação da banda com videogames e temáticas de fantasia: “Heroes of Our Time”, música escolhida para abrir o show, faz parte do game Guitar Hero III: Legends of Rock e também da fase final de Lollipop Chainsaw, “Power of the Triforce” é uma homenagem ao amado universo de The Legend of Zelda e “Fury of the Storm” é parte do game Guitar Hero: Warriors of Rock.

Um show realmente divertido, e a plateia vibrou quando tocaram o cover de “Wildest Dreams“, da Taylor Swift e seu clássico “Through the Fire and Flames“.

Setlist
Heroes of Our Time
Cry Thunder
Power of the Triforce
Fury of the Storm
Doomsday Party
Valley of the Damned
Wildest Dreams (Taylor Swift cover)
A Draco Tale
Through the Fire and Flames

Apocalyptica

Banda finlandesa de metal sinfônico formada em 1993 e originalmente um tributo ao Metallica. Pioneiros do estilo metal neoclássico, a formação atual conta com Eicca Toppinen, Paavo Lötjönen e Perttu Kivilaakso nos violoncelos e Mikko Sirén na bateria.

Embora já conhecêssemos a banda, foi nossa primeira vez vendo ao vivo. O set foi 100% Metallica e a galera presente fazia questão de cantar e dançar, com direito inclusive a moshpit.

Eles tocam com maestria, dedilhando e puxando as cordas de uma forma que você jamais esperaria que um violoncelo fosse tocado. Definitivamente, esse estilo de música precisa ser vivenciado pessoalmente!

Setlist
Ride the Lightning (Metallica cover) (with “For Whom the Bell Tolls” snippet intro)
Creeping Death (Metallica cover)
For Whom the Bell Tolls (Metallica cover)
St. Anger (Metallica cover)
The Four Horsemen (Metallica cover)
Blackened (Metallica cover)
Master of Puppets (Metallica cover)
Enter Sandman (Metallica cover) (with Adam Grahn)
Nothing Else Matters (Metallica cover)
Seek & Destroy (Metallica cover) (with “…And Justice for All” snippet outro)
One (Metallica cover)

Jorn

Com vasta carreira no cenário do metal, o norueguês Jorn Lande é um fenômeno nos vocais. Foi um dos vocalistas da super banda Avantasia de Tobias Sammet, fez parte por quase toda a história do Masterplan (banda dissidente do Helloween formada por Roland Grapow e Uli Kusch), tem projeto com outro grande vocalista do metal, Russel Allen do Symphony X chamado Allen/Lande, lançou um álbum fenomenal com Trond Holter sobre Dracula de Bram Stoker chamado Swing of Death, uma banda que durou poucos anos e lançou apenas dois álbuns de metal progressivo chamada Ark (o que nós chamamos de projeto perfeito) e tem até carreira solo. E é disso que vamos falar, pois no Sweden Rock foi a banda solo dele que foi para o palco.

Entre idas e vindas de dezenas de músicos durante os 25 anos de existência, a banda formada em 2000 conta hoje com os guitarristas Tore Moren e Adrian SB, o tecladista Alessandro Del Vecchio, o baixista Oyvind Stronen e o baterista Francesco Jovino.

Honestamente, o show foi meio frustrante, pois admiramos muito o trabalho de Jorn Lande, e achamos que a carreira solo dele tem grandes clássicos do heavy metal moderno, mas a apresentação contou com muitos covers, incuindo de Ghost, Whitesnake, Black Sabbath, entre outros. Spirit Black, Man of the Dark, Out to Every Nation, Starfire são apenas alguns exemplos do que ficou de fora.

A banda é ótima, os músicos são muito competentes e os covers foram muito bons, mas para quem gostaria muito de ver os clássicos de Jorn, saiu do show frustrado.

Setlist
Over the Horizon Radar / Black Phoenix / Traveller / Dead London / Shadow People
Life on Death Road
Ride Like the Wind (Christopher Cross cover)
Stormcrow
Walking on Water
Blacksong
Bad Boys (Whitesnake cover)
Square Hammer (Ghost cover)
Lonely Are the Brave
The Mob Rules (Black Sabbath cover)

Scorpions

Os alemães do Scorpions fizeram um show pra lá de animado, repleto de clássicos e com o público cantando do começo ao fim, destaques para Send me an Angel, Wind of Change, Tease Me Please Me, Big City Nights, e o encore com Rock You Like a Hurricane.

Uma carreira com mais de 6 décadas desfilando pelo palco do Sweden Rock, com o público respondendo a cada música.

Setlist
Coming Home
Gas in the Tank
Make It Real
The Zoo
Coast to Coast
Top of the Bill / Steamrock Fever / Speedy’s Coming / Catch Your Train
Bad Boys Running Wild
Delicate Dance
Send Me an Angel
Wind of Change
Loving You Sunday Morning
I’m Leaving You
New Vision
Tease Me Please Me
Big City Nights
Blackout
Rock You Like a Hurricane

Meshuggah

Clássico do metal extremo, os suecos do Meshuggah sempre entregam um show cheio de técnica e muito, MUITO peso. O estilo da banda mudou bastante desde sua origem em 1987, apesar de pouca mudança na sua formação.

A banda praticamente não teve mudança de formação desde 1993, trazendo muita consitência para o som complexo que eles fazem. Jens Kidman (vocal), Tomas Haake (bateria), Marten Hagström e Fredrik Thordental (guitarras) e Dick Lövgren (baixo) são brutais, ficando difícil até piscar durante o show.

O setlist deixa de fora os primeiros anos da banda, quando era um som mais brutal e cru, um death metal mais clássico, por assim dizer.

Com a introdução de polirrítmos  e sonoridade mais complexa (sim, os fãs de metal progressivo amam isso) foram um dos precursores do que anos mais tarde seria denominado Djent, um metal progressivo muito pesado, com guitarras de 8 cordas sendo bem comuns. E essa “nova fase” da banda é o que molda o setlist dos shows.

Assistir ao vivo Bleed de madrugada, na escuridão e frio que o verão sueco proporciona, foi uma experiência única, mesmo para quem já viu muitos shows e festivais na vida.

Setlist
Broken Cog
Violent Sleep of Reason
Rational Gaze
Combustion
God He Sees in Mirrors
Lethargica
Born in Dissonance
Dancers to a Discordant System
Swarmer
Swarm
Bleed
Demiurge

Sábado, 7 de junho

Wishbone Ash

Os veteranos fizeram um grande show. Liderados pelo vocalista e guitarrista Andy Powell, único membro da formação original desde 1969, os ingleses de Torquay atualmente contam com Bob Skeat no baixo, Mark Abrahams na guitarra e Mike Truscott na bateria.

Para quem não conhece, essa banda é influência direta para muitas outras como Iron Maiden, Judas Priest, Van Halen, Metallica, Dream Theater, e uma infinidade de outras bandas que abertamente admiram e se inspiram nos britânicos.

O setlist foi composto por muitos clássicos do início da carreira, no começo dos anos 70, principalmente do álbum Argus, de 1972. Algumas músicas do século XXI também apareceram, mas o ponto alto do show, pelos olhos do público, foram mesmo as músicas mais antigas. Um show para entender como Andy Powell influencia tantas pessoas por tantos anos.

Setlist
Bona Fide
Runaway
Standing in the Rain
The King Will Come
Warrior
Throw Down the Sword
F.U.B.B.
In Crisis
Jail Bait
Blowin’ Free

Soen

Infelizmente essa banda ainda não tem o reconhecimento que merece. E que banda! Mais uma formada na Suécia, de uma vertente única que mistura metal progressivo, post rock e muito (MUITO mesmo) sentimento de melancolia. Soen hoje conta com apenas dois músicos de sua formação original, o conhecido baterista Martin Lopez, ex Opeth e com passagem por Amon Amarth, e o vocalista Joel Ekelöf. Os demais integrantes são Cody Lee Ford na guitarra, Stefan Stenberg no baixo de volta após um hiato de 5 anos e Lars Ahlund, guitarrista, tecladista e percussionista. Uma curiosidade é que o baixista fundador da banda é o conhecidíssimo Steve Di Giorgio, do Testament e com passagens por Death, Sadus e Megadeth.

A banda lançou 6 álbuns até hoje, sendo Lotus (2019) e Imperial (2021) os ditos mais clássicos da banda, e o mais recente Memorial (2023) formam a base do setlist dos shows dessa tour.

No início do show teve alguns probleminhas com um microfone da bateria e o teclado, mas rapidamente resolvido. Nada de anormal em festivais. De resto a banda entregou um show espetacular, muita gente cantando junto todas as músicas, principalmente Unbreakable, Lotus e Antagonist (fire up your guns!) e a banda muito alegre em estar no palco do maior festival de metal do seu país.

Após o show, a organização distribuiu alguns passes para  backstage para um evento especial, e nós fomos agraciados com um deles.

O evento contou com um Q&A com os membros da banda e com o anúncio quentinho de que a banda recém saiu do estúdio e entregou o novo álbum para a gravadora. “Agora é com eles” disse Joel. Ainda não se sabe a data exata do lançamento, mas provavelmente entre final desse ano e início de 2026. A banda está muito empolgada com o resultado das gravações e nós tivemos um gostinho do porquê, pois tivemos a oportunidade de ouvir 2 músicas já prontas e mixadas. Continua na mesma pegada do Memorial, uma extremamente pesada e outra no estilo de Lotus e Illusion, puro feeling. Vem coisa excelente por aí, marca registada dessa banda magistral.

Setlist
Memorial
Martyrs
Savia
Lascivious
Unbreakable
Deceiver
Modesty
Lotus
Antagonist
Violence

Blind Guardian

Novamente, uma banda já tradicional nas nossas reviews, o que falar de novidade de Blind Guardian?

A formação atualmente conta Marcus Siepen e André Olbrich nas guitarras, Frederik Ehmke na bateria e Hansi Kürch nos vocais, além do tecladista Kenneth Berger e o baixista Johan van Stratum.

A banda continua com a tour do álbum mais recente, The God Machine (2022), mas vem tocando mais músicas do clássico Nightfall in Middle-Earth (1998). Muitas variações no setlist são corriqueiras na carreira da banda, com algumas surpresas em cada show, e com algumas certezas também.

As surpresas no Sweden Rock foram Tanelorn, do álbum poderoso mas subvalorizado At the Edge of Time (2010) e And the Story Ends, do clássico Imaginations From the Other Side (1995). As certezas Nightfall e Mirror Mirror do já citado Nightfall in Middle-Earth, a hora do descanso de Hansi, The Bard’s Song, de outro clássico Somewhere Far Beyond (1992), onde o público canta a música inteira, e a maior de todas, Valhalla, do Follow the Blind (1989).

A banda sempre entrega um show de extrema qualidade, carisma, risadas com as piadas de Hansi em um mundo paralelo cheio de dragões, magia, elfos, anões e bardos.

Para quem gosta de metal, J.R.R. Tolkien e demais mundos de fantasia, precisa conhecer essa banda.

Setlist
Into the Storm
Blood of the Elves
Nightfall
Violent Shadows
Time Stands Still (At the Iron Hill)
Tanelorn
And the Story Ends
The Bard’s Song – In the Forest
Mirror Mirror
Valhalla

Vola

Outra banda maravilhosa que precisa ter um maior reconhecimento e alcance no mundo do metal. Vola é uma banda de metal progressivo misturada com tons de eletrônico e riffs pesadíssimos de djent.

A formação da banda atualmente conta com os fundadores Asger Mygind (vocal e guitarra) e Martin Werner (teclados), Nicolai Mogensen (baixo, backing vocals e sintetizador) e Adam Janzi (bateria). Os três primeiros membros citados são dinamarqueses e o baterista é sueco.

Vola existe desde 2006, mas seu primeiro álbum, Inmazes, foi lançado somente em 2015. E que primeiro álbum!

Seu trabalho mais recente, Friend of a Phantom, lançado final de 2024, é a base do setlist juntamente com seu melhor álbum, Witness (2021).

Vale muito a pena a experiência de assistir essa banda ao vivo, muito carisma dos músicos, performances tecnicamente perfeitas. Para quem gosta de progressivo, é um prato cheio.

Setlist
We Will Not Disband
Stone Leader Falling Down
Paper Wolf
Head Mounted Sideways
I Don’t Know How We Got Here
These Black Claws
Stray the Skies
Cannibal
24 Light-Years
Inside Your Fur
Bleed Out
Straight Lines

Exodus

Surpreendentemente tocando em um palco mais lateralizado e menor, a clássica e uma das maiores bandas do thrash metal Exodus subiu ao palco enquanto anoitecia no último dia de festival.

Com o peso e a energia contagiante de sempre, os americanos entregaram um show de muita agressividade.

Hoje sua formação conta com o vocalista Rob Dukes, que está de volta à banda após alguns anos, Tom Hunting na bateria, Jack Gibson no baixo, Lee Altus e o amigão das Kardashians Gary Holt nas guitarras.

O setlist é composto por músicas de todas as fases da banda, sendo o álbum de estreia da banda, Bonded by Blood de 1985, o mais contemplado, enquanto o clássico Fabulous Disaster de 1989 e o mais recente Persona non Grata de 2021 aparecem também com mais presença. Outro álbum clássico, Tempo of the Damned (2004) vem sendo bem agraciado ao vivo nesta temporada de festivais de verão, porém neste show apenas uma música foi tocada.

Baita banda e muita energia, muita qualidade e diversão assistindo essa banda digna de “big five” do thrash metal mundial.

Setlist
Bonded by Blood
Iconoclasm
Brain Dead
Fabulous Disaster
Deathamphetamine
Blacklist
Prescribing Horror
The Beatings Will Continue (Until Morale Improves)
A Lesson in Violence
The Toxic Waltz
Strike of the Beast

Sabaton

Principal headliner do festival, mais uma banda tocando em casa. O que sempre dificulta a comunicação para com as milhares de pessoas de outros países. E teve até algumas músicas cantadas em sueco.

A banda foi formada em Falun, em 1999, mas seu primeiro álbum foi lançado somente em 2005. Hoje contando na formação dois integrantes originais, o vocalista Joakim Brodén e o baixista Pär Sundström, juntamente com os guitarristas Chris Rörland e Thobbe Englund e o baterista Hannes Van Dahl.

Sabaton é famosa por cantar sobre guerras. De toda sua discografia, apenas um álbum não tem essa temática, Metalizer (2007). Passando por Genghis Khan, Samurai Musashi, Sun Tzu e as grandes guerras, a banda já recebeu até prêmio pelas informações históricas precisas publicadas em sua página oficial e suas redes sociais, prêmio esse que geralmente quem recebe são acadêmicos, historiadores e jornalistas.

Passando por quase todos os álbuns, o setlist foi bem variado, mas com bastante tempo de palco, entregaram os maiores clássicos, incluindo uma estreia ao vivo de um single lançado recentemente, entregando um show muito consistente e, quem sabe, fazendo jus ao que dizem ser uma das “big four” bandas do Power Metal, juntamente com Blind Guardian, Helloween e DragonForce.

Setlist
Ghost Division
The Last Stand
Fields of Verdun
The Red Baron
Great War
Night Witches
Bismarck
Resist and Bite
Hordes of Khan – primeira vez ao vivo
The Attack of the Dead Men
Carolus Rex – em sueco
The Carolean’s Prayer – em sueco
Stormtroopers
The Art of War
Soldier of Heaven
A Lifetime of War – em sueco
Primo Victoria
Swedish Pagans
To Hell and Back

O Sweden Rock é um dos nossos queridinhos quando se trata de festival. Line-up que sempre consegue agradar várias tribos (e para a gente, sempre agrada demais), ambiente familiar (tem MUITA criança no festival) com senso de comunidade, ótimas opções de alimentação (tem comidas de várias culturas e é comida de verdade, não “tranqueira frita de festival”). Enfim, quem conhece o Sweden Rock com certeza vai voltar, e quem não conhece, precisa conhecer o mais cedo possível.

TEXTO POR TATHY GIANOTTI & RUI ERON