Ryan Storey (Vocal), Eli Hanson e Seth Lewis (Guitarras), Dustin Cantrell  (Baixo) e Trey Garris (Bateria) formam o Gates To Hell, quinteto Estadunidense de Death Metal que lançou no decorrer dessa ano um dos grandes discos do Metal Extremo, pois Death Comes To All é um disco que une, perfeitamente, nuances da velha escola com influências na nova escola do Death Metal, nos entregando um disco simplesmente bruto.

Bruto de verdade, pois eles conseguem em 22 minutos de disco, entregar composições que transcendem muito o que esperar de uma banda relativamente nova, no qual se esperaria algo somente novo e com diversos breakdowns. Não que eles não estejam aqui postos, mas a mescla com riffs mais cadenciados, no qual remetem a muita coisa no qual o Suffocation nos mostrou ao longo de sua longeva carreira, mas também com bandas de Slamming Brutal Death Metal, que tem um “groove” muito presente e marcante em suas canções.

A faixa de abertura Rise Again abre o disco te dando um “tapa” no qual te atordoa, já no início da audição e a sequência de canções como as maravilhosas A Summoning, 21 Sacraments (essa baseada nos jogos de Silent Hill), Death Comes to All, Weeping In Pain só aumentam a sensação da pancada inicial, te deixando estupefato com tamanha a qualidade dessa banda.

O vocal de Storey entrega uma brutalidade ímpar, as guitarras de Eli Seth são ótimas e a cozinnha composta por Dustin Trey entregam a cadência perfeita para cada momento no qual eles compuseram, sem deixar a “peteca” cair, sendo esses minutos altamente gostosos de investir na audição de Death Comes to All. Um disco incrível, que mostra uma banda muito pronta para conquistar o mundo mais pesado do Metal Mundial com muita qualidade.

NOTA: 4 / 5

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