Se existe uma palavra no qual eu sou obrigado a usar para começar essa resenha se chama arrependimento e muito grande até. The Giant Void retorna com um lançamento extremante acima da média, se em seu disco de estréia, Thought Insertion(resenha aqui) eles já vieram com um disco bem acima da média, Abyssal o jogo ficou ainda maior e muito melhor.
Temos aqui uma obra perfeita, mais uma vez Felipe Colenci, que fica a cargo de gravar todos os baixos, guitarras e teclados se une ao seu correligionário, o exímio Hugo Rafael, com o seu vocal forte e marcante para um disco maravilhoso e a bateria gravada por Michael Ehré(Primal Fear, Gamma Ray, Uli Jon Roth), que cuida da bateria da banda, mostra um serviço perfeito.
Temos aqui mais um disco de Rock super vigoroso, que tem passagens que nos lembram Power Metal, Hard n´Heavy e aquele Hard Rock bem forte, tudo com personalidade de sobra (podendo até emprestar, se quiserem). Um trabalho no qual cada canção compõe um disco memorabilíssimo, com riffs estonteantes, levadas muito boas, um peso descomunal. A gravação mais uma vez está perfeita, tendo uma facilidade de ouvir todos os instrumentos e Hugo Rafael tá cantando ainda mais, um vocalista acima da média demais!
Dentro de um disco como Abyssal, complica você separar músicas para destacar ou analisar, mas eu vou citar que, em The Black Pit, o riff principal da guitarra e como a música caminha é algo fora do normal, estupidamente inspirado, Ashen Empire Pt 1- Rising Empire dá um show em ambientação e em como construir uma música, ela é toda incrível, Dirty Sinner sendo uma abertura de disco impetuosa e majestosa, é um disco perfeito!!
Voltando ao início, o meu arrependimento dele ter passado foi que, se tivesse ouvido dentro do ano, com certeza Abyssal entraria na minha lista de melhores do ano, pois merece e não é pouco. Audição recomendadíssima!!
NOTA: 5 / 5