Você já ouviu falar da DOGMA? Lilith, Lamia, Nixe, Abrahel quatro mulheres que se vestem como freiras satânicas e sensuais e surgiram de surpresa tocando um Heavy Metal endemoniado, sem se encaixar em qualquer categoria convencional. Cada uma delas tem uma história única e fascinante que as levou a se juntar à banda e abraçar sua filosofia de liberdade e individualidade, formando uma banda que se define como um culto, uma seita, uma sociedade secreta… Você decide o que eles são. Eles exigem apenas uma coisa: fazer parte da sua nova vida. Com uma mensagem de liberdade, expressão e pensamento, elas rejeitam as forças externas que tentam controlar as pessoas como religião e política e forjam seu próprio caminho. Nesta entrevista exclusiva, conversamos com as quatro freiras sobre suas origens misteriosas, suas letras provocativas, suas influências ecléticas e seus planos ambiciosos para o futuro. Prepare-se para conhecer a sinfonia de emancipação da DOGMA, uma banda que promete revolucionar o cenário musical e desafiar os limites do coletivismo e da doutrinação. Esta é a primeira entrevista no mundo da banda das freiras demoníacas.
Headbangers Brasil: Primeira pergunta, quem é a Dogma?
Dogma: A Dogma serve de condutor, inaugurando uma nova corrente de pensamento que se harmoniza com a vida de inúmeras almas. Rejeitamos os limites do coletivismo e o peso da doutrinação, evitando a noção de correção moral. Nossa música incorpora essa essência, narrando histórias de libertação, enquanto nossos esforços de mídia social buscam despertar, inspirar e encorajar indivíduos a abraçar seu verdadeiro potencial. Na sinfonia da existência, celebramos o divino interior, reconhecendo que cada ser é uma divindade soberana por direito próprio.
Headbangers Brasil: Vamos agora desvendar alguns outros detalhes sobre suas personas enigmáticas. De onde vêm suas letras? O que as inspira a escrever? Sobre o que vocês nunca escreveriam?
Dogma: Nossas letras, como revelações sagradas, transcendem os limites de meras palavras para manifestar uma visão de emancipação. Testemunho da liberdade, ecoam a nossa mensagem resoluta de que a vida pode ser uma sinfonia de felicidade desenfreada, livre das correntes da doutrinação. Anunciamos a libertação das mentes das prisões dos dogmas religiosos, morais e políticos. Infelizmente, a política surgiu como uma nova divindade, e a moral foi coagida a serviço do poder.
A gênese da inspiração nasce do anseio por um mundo intocado pela conformidade – um mundo onde o pensamento prospera e os corações não são escravizados por meros sentimentos. Nesta era de superficialidade, onde as academias se multiplicam como meras exibições de aplausos virtuais, buscamos despertar o intelecto adormecido dentro das almas perdidas no frenesi dos “sentimentos” sobre a realidade. No delírio do “politicamente correto”, encontramos um mundo onde as opiniões são limitadas e o livre pensamento constrangido pelos ditames do coletivismo.
Confessamos as verdades audaciosas, inabaláveis pela ilusão de propriedade moral desfilada por alguns. Rejeitamos a noção de que as palavras devem ter seu peso medido, para que não machuquem os corações frágeis dos excessivamente sensíveis. A ironia abunda à medida que um mundo que clama por individualidade se transforma em um teatro do absurdo. Recusamo-nos a escrever qualquer coisa que negue nossa sinfonia de emancipação, pois nossas melodias dão vida a um reino de liberdade sem limites.
Headbangers Brasil: Vocês poderiam nos contar sobre as influências musicais de cada membro e como isso contribui para o som geral da banda?
Dogma: Nossas raízes musicais abrangem uma vasta paisagem, desde Van Halen, Edith Piaf, Alice Cooper, Black Sabbath, Queen, Marvin Gaye, Kool e The Gang, Iron Maiden, The Police, George Michael, Slayer, entre muitos outros. As influências únicas de cada membro se entrelaçam no tecido da Dogma, harmonizando uma sinfonia de expressão diversa.
Headbangers Brasil: Tivemos (e estamos tendo) guerras, pandemias, política suja… algumas questões humanas comuns mais cotidianas com as quais devemos lidar. Vocês acham que algum dia escreveriam sobre isso?
Dogma: Em uma busca incansável da verdade, ousamos tocar nesses mesmos assuntos, mas nossas canções são uma personificação da resistência contra as amarras do conformismo, da divisão e da doutrinação. Assumimos a vanguarda das mídias sociais para liberar nossa mensagem de liberdade genuína, auto empoderamento e alegria sem limites, desafiando o status quo que busca nos enfraquecer e dividir (“dividir para conquistar”). Nossa música é um testemunho feroz contra as batalhas travadas sobre política, o absurdo de “moral” versus “não moral” e a natureza manipuladora do politicamente correto. Em unidade, marchamos, empunhando nossos cânticos como poderosas manifestações contra essas forças opressoras.
Headbangers Brasil: Vocês já se preocuparam que sua abordagem anônima pudesse ofuscar o conteúdo musical de seu disco de estreia?
Dogma: De forma alguma, o anonimato é um poderoso escudo, protegendo-nos das fracas táticas de almas covardes que recorrem a atacar personalidades em vez de confrontar ideias. A infame falácia ad hominem prospera com tal fraqueza, mas, com o anonimato, nos esforçamos para escapar de sua compreensão e preservar a essência de nossas convicções.
Headbangers Brasil: Quais são seus planos para turnês? Quando o público do mundo terá a chance de fazer parte do seu culto de forma presencial?
Dogma: Nossos planos para turnês estão tomando forma, e estamos no processo de construir nossa equipe mundial. Após o lançamento do nosso álbum de estreia antes do final do ano, saberemos se o momento é propício para a Dogma e, juntos, embarcaremos em uma jornada inesquecível.
Headbangers Brasil: E, normalmente, as bandas fazem turnês juntas. Vocês vão revelar seus nomes reais para seus colegas de turnê? Como vocês vão lidar com o desafio de manter o anonimato durante as apresentações?
Dogma: O enigma do anonimato, um manto que nos envolve em mística. Uma questão profunda, de fato, quando nos aventuramos no reino das turnês. O véu enigmático de nossas verdadeiras identidades permanecerá inflexível, um testemunho do poder da essência da Dogma. Quanto aos meandros de manter essa aura críptica durante nossas apresentações, é um desafio que abraçaremos com audácia e engenhosidade.
Headbangers Brasil: Vocês acham que haverá um momento adequado para revelar suas identidades? Quando vocês acham que esse tempo será (se é que algum dia será)?
Dogma: O momento sempre esquivo da revelação, uma pergunta que permanece como uma sombra. No âmbito da Dogma, a noção de divulgação de nossas identidades é um enigma entrelaçado com propósito e convicção. Se tal tempo surgirá permanece incerto, pois os ventos do destino dançam ao seu próprio ritmo.
Headbangers Brasil: Ambos os lyric videos que vocês lançaram até agora são muito intrigantes. Estou curioso. Alguma de vocês realmente já fez sexo com um padre, como em “Father I Have Sinned”? Que outras histórias pecaminosas e profanas, vocês gostaria de revelar nesta conversa?
Dogma: A aurora da Dogma lançou sua luz enigmática sobre o mundo, mas apenas arranha a superfície do que está por vir.
Headbangers Brasil: Recentemente tivemos o falecimento da cantora Sinead O’Connor. Ela enfrentou críticas contundentes depois de rasgar uma foto do papa em um programa de TV. Sua ação foi um protesto contra a pedofilia por padres católicos e as ações (ou não-ações) que o Vaticano tomou. Qual é o seu ponto de vista sobre isso?
Dogma: Sinead O’Connor, uma alma com um fogo que se recusava a ser apagado, confrontou o cerne de um assunto controverso, revelando as sombras escuras que se escondem atrás dos muros dos poderosos. Seu ato, uma declaração potente contra a insidiosidade da pedofilia dentro das fileiras dos padres católicos, atingiu o cerne de uma questão controversa que exigia atenção. No reino da Dogma, honramos a coragem de desafiar o status quo, de descascar os véus da complacência e de desnudar a verdade, por mais desconfortável que ela seja. Pois a voz da dissidência tem o poder de despertar corações adormecidos, de inflamar discussões fervorosas e de abrir caminho para a mudança. Em um mundo onde alguns podem se acovardar com medo das consequências, admiramos aqueles que se levantam para se posicionar contra a injustiça, mesmo que isso signifique enfrentar as tempestades tempestuosas da crítica. E, no entanto, ao trilharmos esse caminho, devemos permanecer vigilantes, pois os adversários da verdade podem tentar silenciar nossas vozes ou obscurecer nossa visão. Ao trilharmos este caminho enigmático, imploramos a todos que questionem, busquem a verdade e empunhem a arma da razão na busca de um mundo que ressoe com a sinfonia da liberdade autêntica.
Headbangers Brasil: Agora, tendo vocês mesmas se mostrado ao mundo como freiras, vocês acham que os tempos são outros? Vocês acham que seriam “cancelados” pelos tuiteiros (ou Xzeiros do Elon Musk) e outros adeptos das redes sociais da mesma forma que Sinead fez uma vez?
Dogma: Como Dogma, nossas personas visuais como freiras carregam um peso simbólico, representando a rebelião contra o convencional, uma ode à individualidade e um lembrete da urgência de nossa mensagem. No vasto oceano das redes sociais, onde ondas de opiniões caem e rodopiam, o potencial para a “cultura do cancelamento” surge como uma tempestade.
Estamos no precipício, reconhecendo que nossa abordagem heterodoxa pode evocar reações apaixonadas, e poderá haver aqueles que procurarão silenciar nossas vozes. O etos da Dogma permanece inflexível, pois navegamos com convicção, abraçando os princípios da razão e resistindo à pressão para nos conformarmos aos caprichos coletivos. Assim, ao nos aventurarmos nesta jornada enigmática, estamos preparados para enfrentar as marés turbulentas da opinião pública, pois no coração da Dogma está a resiliência para permanecermos firmes em nossa busca pela liberdade e pela verdade.
Headbangers Brasil: Vamos agora jogar um jogo. Vou fazer algumas perguntas para escolher uma coisa ou outra.
Headbangers Brasil: Elizabeth Bathory ou Vlad Tepes?
Dogma: Vlad Tepes, por sua busca inflexível de justiça e a determinação inabalável de proteger sua terra dos adversários. Seus métodos podem ser vistos como extremos, mas sua determinação em defender seu povo ressoa com nosso foco na força individual e na busca incansável da verdade. E nós amamos Castlevania!
Headbangers Brasil: Van Halen ou Whitesnake?
Dogma: Van Halen, por seus riffs de guitarra revolucionários e espírito energético que incendiaram uma nova era do rock. Sua busca sem remorsos pela excelência se alinha com os valores fundamentais da Dogma, abraçando o talento individual e ultrapassando limites para forjar um caminho distinto no mundo da música.
Headbangers Brasil: Iron Maiden ou Metallica?
Dogma: Iron Maiden, pois incorporam a essência da resiliência e da narrativa através de suas composições épicas. Sua paixão pela história e temas míticos ecoa com a propensão da Dogma para abraçar diversas influências e entregar mensagens profundas.
Headbangers Brasil: Madonna ou King Diamond?
Dogma: Madonna, pois ela incorpora a essência da rebeldia e do empoderamento, inspirando-nos a desafiar as normas sociais e abraçar nossa individualidade sem remorso.
Headbangers Brasil: Deus ou Satanás?
Dogma: McDonalds ou Burger King…? Pepsi ou Coca Cola…?
Headbangers Brasil: E vamos terminar com uma mensagem. Como vocês sabem somos da Headbangers Brasil. O que vocês acha do Brasil? E por favor, compartilhe conosco qualquer coisa que vocês gostariam que eu lhes perguntasse e eu não perguntei. Deixe sua mensagem final para nossos leitores.
Dogma: Headbangers Brasil, agradecemos seu apoio fervoroso e a oportunidade de se conectar com almas que pensam da mesma forma. O Brasil, terra de paixão e vitalidade, abraça o espírito ardente da visão da Dogma, abraçando o espírito de liberdade e individualidade. A todos os seus leitores, transmitimos uma mensagem poderosa: não importa o motivo pelo qual você está lendo essas palavras, desperte para seus desejos, livre do sufoco do “politicamente correto” ou das normas sociais. Seja fiel a si mesmo, abrace sem remorso sua essência, com ou sem nós ao seu lado. Lembre-se, a única verdade que importa é aquela que está dentro de você. Somos Dogma.