“Heavy Metal moderno feito com energia e competência”

Nota: 4/5.

A BANDA

Formada por músicos experientes de bandas da cena fortalezense (Darkside, Final Prophecy, Tiglath, Necromorten, Warbiff, Encefalo e Total Eclipse), o grupo está na ativa desde 2016. Após algumas mudanças, a formação que gravou o álbum se estabilizou com João Júnior (vocal), Renan Magalhães (guitarra), Joe Wilson (guitarra), Augusto Oliveira (baixo) e Rodrigo Magnani (bateria).

O ÁLBUM

 

The Battle of the Somme foi gravado, produzido, mixado e masterizado pelo baterista Rodrigo Magnani em seu estúdio próprio. Ao todo são 9 faixas que juntas totalizam aproximadamente maravilhosos 47 minutos de duração. Dentre as músicas, 4 continham no EP Hellhoundz (2018). O grupo se diz influenciado pelas bandas da NWOBHM, no entanto, fiquei particularmente interessado nas semelhanças com os americanos do Metal Church (“The Human Factor”/ “Masterpeace”). A despeito de tais semelhanças, a banda demonstra estar empenhada em encontrar o seu som. Nesse sentido o que chama atenção logo de cara é a qualidade das composições e o trabalho de estúdio que, para uma banda nova, já se encontram num nível bem avançado. O que temos aqui é um Heavy Metal moderno feito com energia e competência. Por falar nisto, os destaques são: 1) The Battle of the Somme, um épico de 9:40 no melhor estilo Iron Maiden atual; 2) Desert Rider, canção que remete ao clássico “A Light In The Black” do mestre Dio; e 3) Hounds Of Hell cujo riff principal se assemelha à “Redeemer Of Souls” do Judas Priest.

 

O QUE TEM DE BOM?

1) A produção está alta e clara;

2) As composições transmitem energia e são de muito bom gosto;

3) A linda arte da capa, produzida pelo artista russo Anatoly Muschenko.

O QUE PODERIA SER MELHOR?

1) Como dissemos anteriormente, trata-se de uma banda competente, mas ainda jovem. Para este que vos escreve falta um pouco de estrada para que adquira mais coesão no estúdio.

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