Se alguém achou que o fim do Slayer significava aposentadoria, errou feio. Kerry King chegou com sangue nos olhos e guitarras em chamas em sua nova fase solo, e abriu o jogo em uma coletiva de imprensa antes de sua estreia no Brasil no festival Bangers Open Air 2025.
Com o recém-lançado álbum From Hell I Rise, o guitarrista mostrou que não está aqui pra brincadeira. “É incrível que os fãs já reconheçam ‘From Hell I Rise’ como se fosse um clássico. Me sinto honrado em ver essa conexão com algo novo que criei”, afirmou o músico, ao comentar sobre a recepção calorosa do público às novas músicas nos primeiros shows.
King também compartilhou detalhes sobre a produção do álbum, destacando a parceria com o produtor Josh Wilbur: “Essa foi a melhor produção da minha vida. O Josh é um gênio. Eu comparava diferentes versões de mix até achar o som exato que queria. O Mark (Osegueda), nosso vocalista, ouviu e disse: ‘não tá bom, tem que fazer de novo’. Agora, ele tem certeza que conseguimos tirar o melhor possível.”
Entre risadas, Kerry revelou que a gaveta pro futuro já está cheia de ideias novas: “Tenho tanto material que já posso pensar no terceiro disco. Ao contrário do Slayer, que às vezes ficava cinco, seis anos entre lançamentos, agora queremos manter o ritmo. Ficamos cinco anos parados, então agora é só pra frente.”
E os fãs brasileiros? Ele deixou claro que não vê a hora de tocar por aqui: “Adoro tocar na América do Sul. Aqui a galera é verdadeira, intensa. Espero voltar logo.”
A estreia solo no Brasil rola nos dias 2, 3 e 4 de maio, no Memorial da América Latina. E se depender da empolgação dele, vem mais por aí – rápido, pesado e sem freio.
TEXTO E FOTOS POR IZABEL SANTA FÉ