O cinema de Terror e de Ficção Científica sempre foram bem focados e altamente nichados, tendo em sua gama de fãs pessoas altamente fiéis ao estilo, completamente ligadas ao o que aquela película nesse nicho quer passar. Na musica também é assim e no Death Metal naõ muda muito, mas o Aborted é o representante a altura do seu nicho e ainda faz isso, unindo os dois nichos de cinema em sua música.
Entrando em Vault Of Horrors, esse discaço no qual o Aborted lançou esse ano, que em dez faixas nos serve o que tem de mais gostoso no Death Metal, riffs maravilhosos, baterias rápidas e altamente brutas, guturais em seu melhor estado e um conceito lírico bem linkado ao cinema, no qual comecei a resenha citando.
O conceito de Vault Of Horrors passa muito forte pelo cinema, tanto no conceito lírico como na apresentação da parte gráfica do disco, sendo que, a música mesmo, que é o que buscamos aqui, está ótima, já que, todas as músicas tem um vocalista convidado, fazendo que as vozes de Svén de Caluwe sejam o “ator principal” do filme no qual o Aborted traça aqui e seus comparas, Ken Bedene (bateria), Daniel Kondrasson e Ian Jerkis (guitarras) e o baixo, que foi gravado por Stefano Franceschini.
As dez canções não contam uma história em si, mas elas se fecham em um disco no qual é maravilhoso, mostrando que os Belgas do Aborted em seu décimo segundo lançamento não perderam força, o disco é todo muito bom, Deadbringer abre o disco já mostrando o porquê a banda existe e o vocalista do Shadow Of Intent (Ben Duerr) faz uma ótima participação. Condemned To Rot, música que segue conta com Francesco Paoli (Fleshgod Apocalypse) é uma das quais mais gosto, mostra a banda de uma forma ímpar e essas duas que abrem o disco, Brotherhood Of Sleep, Naturon Demonto, The Shape Of Hate e Death Cult, são as canções no qual eu mais curti ouvir, dentro de um disco que é maravilhoso e que vale demais a sua atenção.
NOTA: 4 / 5
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