Os finlandeses do Amorphis, vem desde o clássico Tales Of A Thousand Lakes‘, lançando discos incríveis, um atrás do outro e Silent Waters, oitavo disco da banda não poderia ser diferente. Baseado no poema finlandês Kalevala, do escritor Pekka Kainulainen, a banda fez um registro incrível. Sobre Pekka Kainulainen, ele ajudou a banda nesse disco, já que, como a gente sabe, o Metal vem a ser uma das portas de entradas para a Cultura Finlandesa e digamos que, nisso, o Amorphis é “profissional”.

Na gravação do disco, a banda era composta por Tomi Jousen(vocal), Esa Holopainen e Tomi Koivusaari(guitarras), Niclas Etelävuori(baixo), Santeri Kallio(teclado) e Jan Rechberger(bateria). Esse é um disco que, meio que, começa a solidificar o estilo da banda, a sonoridade no qual esperamos ao pegar e ver um disco da banda, esse trabalho vinha desde o disco anterior, Eclipse, essa sonoridade tem ainda mais presença em Silent Waters.

O disco é composto por 10 belíssimas canções, todas elas com seu toque único, algo no qual eu vejo o Amorphis sendo muito preciso, em saber, mesmo em uma sonoridade mais homogênea dentro da banda, no decorrer do disco, tem pequenos detalhes que fazem que, suas músicas, tenham particularidades que fazem, tanto do disco, como da carreira da banda, a partir daqui, ter uma identidade incrível.

Lindo material do relançamento da Shinigami.

Então amigos, esse é um disco de uma banda que é simplesmente única em sua sonoridade, colocá-los como Death/Doom Metal é correto? Não sei dizer, mas acho que eles começaram dentro desse recorte, dessa “etiqueta”, acho que a partir de Silent Waters a banda achou sua personalidade e fez do Death/Doom Metal, somente um ponto de partida para uma música única, bela e com muita personalidade.

NOTA: 4,5 / 5