Estamos aqui com o quinto disco da carreira desses gigantes do Death Metal Inglês, o Benediction, que começa as suas atividades em 1989, chega em 1998 com uma formação super consolidada, contando com Dave Ingram (Vocal), Peter Rew e Darren Brookes (Guitarras), Frank Healy (Baixo) e Neil Hutton (Bateria) e lançando um disco no qual marca um período da banda.
Porquê é certo afirmar que Grind Bastard marca um período do Benediction? Pois foi logo depois da gravação desse disco que Dave resolve abandonar a banda, deixando-os sem vocalista por um momento, mas com uma gravação estupenda em mãos, que, além de ser um registro super variado em suas composições, tem 3 versões maravilhosas, uma pro clássico Electric Eye do Judas Priest, Destroyer do Twisted Sister e We Are the League do Anti-Nowhere League, clássico Punk.
E falando em Punk, em diversas canções de Grind Bastard os riffs Punk/Hardcore se unem perfeitamente ao som agressivo e direto da banda, fazendo com que esse disco em si tenha um groove maior, coisa que, com certeza, não deve ter agradado a maioria dos fãs daquele tempo. Sendo que, ouvindo ele com essa “distância” do tempo, podemos certamente afirmar que é um disco que envelheceu muito bem.
Aqui diversas músicas podem ser citadas como destaque, o disco é inteiro de qualidade ímpar, mas eu vou deixar aqui, além dos covers citados acima, Carcinoma Angel, que tem essa veia Punk/Hardcore que cito, Agonised, Shadow World e I, sendo que, audição desse petardo é altamente recomendada!
NOTA: 4 / 5
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