O ano era 2001 e o Dimmu Borgir vinha crescendo dentro de um pungente cenário de Metal Extremo e depois de lançarem o bem recebido Spiritual Black Dimensions, a banda anunciou uma reformulação gigante em sua formação, colocando em seu time, ao lado de Shagrath (vocal), Silenoz (guitarras) Mustis (teclados e orquestrações), o guitarrista Galder, que tinha feito seu nome com o seu projeto solo Old Man´s Child, o baixista e também vocalista ICS Vortex e o baterista Nicholas Barker, que antes era quem comandava as peles do Cradle Of Filth e com esse anúncio, o mundo ficou esperando o que esse time dos sonhos iria nos entregar e no dia 12 de Março de 2001 essa maravilha, para muitos, um divisor de águas, tanto na carreira do Dimmu Borgir, como no estilo inteiro, seria lançado no mundo.

Puritanical Euphoric Misanthropia já apresentava o que de melhor tínhamos ouvindo, a produção de ‎‎Fredrik Nordström, ao lado da banda, nos entregou um disco cristalino e ao mesmo tempo pesado, aonde tudo estava em balanço e simplesmente perfeito, até dado momento, eu achava simplesmente que aquele disco poderia melhorar. Ledo engano.

Essa remixagem e remasterização do clássico da banda consegue elevar o produto a um nível no qual, eu mesmo não imaginaria, tanto no que tange ao som, pois na audição desse disco, eu consegui notar corais, passagens, diferenças entre as guitarras de Silenoz Galder que em 2001 simplesmente passaram desapercebidos, alguns coros lindos no qual Mustis encaixou em diversas passagens, criando o ambiente de terror que Puritanical Euphoric Misanthropia já entregava, agora estão mais evidentes, mas sem perder essa característica de enfatizar em como o Dimmu Borgir, em 2001, estava surfando alto. Sem contar que, a produção desse disco está linda, a capa mudou, o disco agora é triplo e a prensagem Nacional está linda.

Analisar essas músicas é “chover no molhado”, é simplesmente um disco perfeito, mas o que podemos analisar aqui é o Terceiro Disco desse relançamento, chamado de Dust In Cold Memories, que apresenta versões de ensaio da banda, pré-gravação do disco e algumas demos no qual a banda sempre manda e ouvindo esse material tenho a certeza de que a melhor coisa que o Dimmu Borgir fez foi abandonar aquelas idéias e entregar esse material impecável que temos, esse é o relançamento que muitos não esperavam, mas que tanto precisam ouvir, perfeito.

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NOTA: 5 / 5