Os neerlandeses do Epica retornaram com um lançamento no qual mexeu com o mundo do Metal Sinfônico e, convenhamos que, usar essa frase para dar início a esse texto é “chover no molhado”, já que estamos falando da banda que, ao lado do NightwishAfter Forever, deram a capa e o escopo para o que o subgênero seria.

Com uma sólida formação, que já dura doze anos sem uma alteração, a banda trás o seu som para os dias de hoje, incluindo peso, tons mais modernos ao complexo sonoro no qual o Epica ficou conhecido e ganhou o coração de milhares de fãs pelo mundo e em Aspiral, mesmo com esses tons mais modernos, a banda replica, magistralmente toda a qualidade no qual sempre pregou, trazendo a belíssima voz de Simone Simons como o componente mais importante da banda.

Inegável o fato de que o instrumental, formado por Mark Jansen (guitarra, orquestrações, Vocal gutural), Coen Janssen (teclados, piano, orquestrações), Ariën van Weesenbeek (bateria e vocal (gutural e falado)), Isaac Delahaye (guitarra e vocal gutural) e Rob van der Loo (baixo) é incrível para a proposta no qual Mark ajudou a moldar e mantém muito bem estruturada.

Esse disco conta com ótimos momentos, mas, como não sou um fã do estilo, impossível me divertir propriamente com a audição do mesmo, mas mesmo assim, Aspiral tem ótimas faixas como Obsidian Heart (facilmente uma das que mais gostei), Metanoia – A New Age Daws Part VIII (não pensem que retornarei para entender todas as partes…), a faixa de abertura Cross The DivideApparition são ótimas canções, que, para aquele que é fã, com certeza já tem esse disco em casa e, particularmente, não sei se esse seria um bom disco de entrada para a carreira do Epica, mas ainda assim, indicaria a audição do mesmo, já que, mesmo com as modernidades citadas, o básico para o Metal Sinfônico e para o estilo do Epica estão aqui.

NOTA: 3,5 / 5

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