Desde seu úlitmo lançamento até o 6, foram cinco anos parados que o Graveyard ficou, possivelmente maturando essa bela obra de arte, que em nove faixas entrega o que temos acontecendo, no crescente cenário Sueco de Psychadelic Rock/Stoner que a anos estamos vendo acontecer.
Formada por Joakim Nilsson – guitarra & vocais, Jonatan Ramm – guitarra, Truls Mörck – baixo e Oskar Bergenheim – bateria, a banda chega em 2023 com um grupo de composições bem interessantes, que formam 6, esse disco que esperou um bom tempo para ser maturado e ele já abre com uma bela composição e introspectiva Godnatt, que mostra uma gravação super rebuscada, então ao buscar no disco, vemos que 6 é inteiramente gravado de forma analógica, o que te trás a sensação de ouvir algo realmente antigo, boa jogada.
Seguindo o disco, Twice entra sendo uma música um pouco mais agitada e aí já temos formado o que esperar desse lançamento, uma amálgama de composições mais lerdas e introspectivas, com faixas um pouco mais rápidas e com uma “vibe” mais positiva. Sendo que, nada aqui foge muito do que a banda em si já apresentou, ou mesmo, do que o cenário em si já nos serve, caindo no grupo de bandas legais, mas nada fora do comum, somente mais uma. Eu vou destacar do disco, as já citadas Godnatt, Twice e adicionar aqui canções como Breathe In Breathe Out, Rampant Fields e Just a Drop.
Sim, a banda é boa, Joakim Nilsson é um bom guitarrista e tem uma voz agradável, Truls e Oskar compõe uma bela cozinha, com baixo e bateria trabalhando bem como o coração da banda, a guitarra de Jonatan também faz um belo serviço para as músicas, acho que, para quem não está inserido nessa onda de Stoner Rock/Psychadelic no qual o mundo vive, o Graveyard, principalmente no 6, seria uma bela introdução.
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NOTA: 3 / 5
