5 anos depois do último lançamento, o Kreator está de volta com mais um petardo, Hate Über Alles é mais uma amostra no qual temos bandas que sim, tem noção do momento macabro no qual o mundo vem passando e levanta a bandeira contra a iminente e estupidamente preocupante crescente de ódio pelo mundo e não é à toa que, o título do disco e o tema abordado venha dessa forma.
Mas vamos lá, o disco tem momentos incríveis, como a faixa título, que vem logo depois da Intro em homenagem ao diretor de Cinema Italiano Sergio Corbucci, Hate Über Alles abre o disco de uma forma maravilhosa, eu que, sempre comento estar de “saco cheio” da fórmula no qual a banda vem trabalhando, aqui ela aparece, mas está melhor, digamos que, souberam “requentar” essa fórmula e particularmente, me agradou. Killer Of Jesus vem com uma força estúpida também, musica maravilhosa e Crush The Tyrants também me conquistou, em uma sequência muito bem trabalhada e essa sequência fecha com Strongest Of The Strong, outro som porrada e muito bonito.
Não que da faixa Become Immortal pra frente, o disco ele dá uma bela mudada, se apresenta um Kreator que está meio que, apresentando uma faceta mais melódica, com passagens de vocal limpo, como no caso de Midnight Sun(que conta com a voz da Sofia Portanet) e essas músicas me desconectaram com o que estava ouvindo antes, mas aí vem a questão, as músicas em si, não são ruim, mas meio que me afastaram do disco. Sendo que ainda temos Demonic Future e Pride Becomes The Fall, que me reconectaram muito com o trabalho incrível que a banda apresentou e nos deu um belíssimo lançamento. Particularmente, não irá aparecer nas minhas listas de melhores desse ano, mas tá aí um disco que com certeza aparecerá em várias listas, já que Mille Petrozza e seu time nos deram um belíssimo lançamento e se você quiser comprar ele aqui, no Brasil, a Shinigami Records lançou o disco no Brasil e você pode conseguir comprá-lo aqui.
NOTA: 3,5 / 5