Vamos falar da maior banda de Rock Progressivo da atualidade sim e dizer que, mesmo eles atualmente não mais terem a sonoridade que agradou o mundo a anos e anos atrás, é simplesmente indiscutível que o Opeth conseguiu fazer uma transição sonora incrível e manter uma qualidade absurda em seus lançamentos.
E o In Cauda Venenum não caiu longe em nada de como a banda vem fazendo desde essa mudança, temos aqui um belíssimo disco de Rock Progressivo, com passagens com bastante peso, mas uma ambiência única, no qual permeia todo o disco, como sempre temos aqui, intocado, aquilo que, dentro da música atual, eu mais valorizo, que é o DNA que a banda tem, desde os tempos imemoriáveis de My Arm, You Hearse até hoje em dia, ao ouvir um riff das guitarras de Mikael Akerfeldt e de Fredrik Alkesson, você vai perceber e entender que estará entrando no mundo mágico do Opeth.
Você sempre percebe uns tons que eles usam e como segue a música, é algo muito peculiar a sonoridade maravilhosa da banda e isso faz com que, mesmo tendo uma pegada mais progressiva, a banda te entrega muita qualidade, mas nessa versão linda no qual a Shinigami Records lançou no Brasil tem as duas versões do disco, em Inglês e Sueco e mesmo sendo as mesmas músicas, ouví-las na língua mãe da banda ainda me soou estranho, mas ficou extremamente bonito em ouvir. Como sempre, pegar um disco do Opeth para ouvir é pegar um material que você já sabe que terá uma boa música para ouvir.
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NOTA: 4,5 / 5
