A Dogma surge no cenário como uma banda com diversos pontos, mas o principal deles é: O QUE É O DOGMA? Simplesmente uma banda? Um Culto? Um Coven? Uma agremiação metálica? O que podemos esperar da Dogma? Essas são as perguntas que ficam no ar, ao ouvir o disco de estreia dessa incrível banda.

Mas essas perguntas não são de fácil resposta, já que Lilith – vocais, Lamia – guitarra, Nixe – baixo e Abrahel – bateria, simplesmente nos entregaram um disco lotado de qualidade, com influências diretas de várias bandas e, mesmo que, em minha audição, eu ache que elas precisam de um tempo de estrada para maturar somente um pouco mais o som delas, em sua estreia, elas já deram conta do recado.

Em um disco bem completo, aonde a Dogma viaja pelo Hard n´Heavy, AOR, New Wave Of British Heavy Metal e com uma grande força do som do Ghost (por conta do segredo e seu visual), elas nos levam em um caminho de composições de qualidade, tendo momentos muito radiofônicos e outros um pouco mais pesado, mas todos esses momentos estão muito bem casados no decorrer de sua audição, fazendo com que o disco seja superdivertido de ouvir.

Lilith tem uma voz muito boa, Lamia soube timbrar muito bem sua guitarra e entrega um peso ímpar, Nixe traz em seu baixo o poder do grave e sabe cobrir tudo e Abrahel tem uma bateria perfeita, a cozinha da banda é de uma competência única e eu acho que isso deu segurança pra Lamia manda ver.

Dogma, ok, nenhuma de minhas perguntas foi respondida, mas vocês nos presentearam com um belíssimo disco de estreia, caiam na estrada e apresentem esse trabalho único para o mundo, passe pelo Brasil, pois quero muito ver o show de vocês, uma banda no qual eu vejo que tem um futuro mais do que brilhante em nosso cenário.

NOTA: 4,5 / 5