Resenha: Overkill – Scorched (2023)

Overkill  é simplesmente uma máquina, não tem erro com esses caras, eles não mudam muito o som deles e sempre entregam qualidade e em Scorched não muda nada, eles sempre colocam alguma coisa aqui e ali, mas a estrutura, o som e principalmente, a incrível vitalidade dos veteranos do Thrash Metal Estadunidense continuam inabaláveis aqui.

A banda, que conta com os fundadores e Bobby “Blitz” Elisworth (vocal) e DD Verni (baixo), ainda tem como adição já de um certo tempo os guitarristas Dave Linsk Derek Tailer e ainda tem o baterista Jason Vitnner que faz desse disco um espetáculo, tudo está em seus lugares, riffs rasgados e cativantes, o baixo pesadíssimo, a bateria com uma pegada incrível, a banda a cada disco que passa só melhora, bem como um bom vinho, o Overkill vem entregando corpo, peso, agressividade a cada disco que passa.

A voz de Bobby “Blitz” é sempre um marco, como esse cara canta bem e como é marcante também o seu estilo de cantar, ele é incrível, os solos das guitarras estão magistralmente sensatos com o que cada faixa desse maravilhoso disco pede, nada fora do padrão. Eu costumo falar que o Overkill é o “AC/DC do Thrash Metal”, eles não mudam muito, os discos são bem próximos, mas sempre um melhor do que o outro, o que é incrível. Scorched é um capítulo maravilhoso da carreira da banda, mas com certeza é e se você, como eu, é fã deles, vá garantir a sua cópia sem arrependimento nenhum no coração, pois você sabe o que esperar e sabe que receberá qualidade.

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NOTA: 4 / 5