É impossível não se surpreender com o material mais recente do Pathology, pois desde o logo até a maravilhosa capa do disco e seu nome, The Everlasting Plague, você se prepara para ouvir o mais bruto disco de Death Metal o impossível, mas não é bem isso que acontece e acreditem, não é um demérito isso.
A banda, formada por Dave Astor(bateria), Obie Flett(vocais), Ricky Jackson(baixo) e Daniel Richardson(guitarra) não foca naquele som sempre super saturado, com somente uma linha de bateria, sendo ela reta e às vezes super enjoativa, não, The Everlastiong Plague, mesmo sendo um disco muito brutal, o Pathology elevou a brincadeira, colocando diversos solos melódicos, riffs mais “grudentos” mesmo no decorrer do disco, que quebra completamente o paradigma no qual você desenhou em sua mente, ao ver a capa do álbum.
Os vocais de Obie são guturais exemplares e muito bem executados no decorrer do disco, a cozinha composta por Dave e Ricky é incrível, eles estão em uma sintonia única no decorrer do disco, mas o trabalho de Daniel, na composição das guitarras desse disco está simplesmente ímpar, sendo um dos pontos mais fortes dentro de The Everlasting Plague. Riffs pesados, diretos e brutos mesclam com passagens de melodia e groove muito bem balanceados, fazendo a experiência de ouvir o disco mais fácil.
A abertura do disco, A Pound Of Flesh, Perpetual Torment, Engaging in Homicide, Diseased Morality, Corrosive Cranial Affliction, Dirge for the Infected e Decomposition Of Millions são músicas que retratam da melhor forma o que eu quero passar aqui, um Death Metal que ao mesmo tempo que é estupidamente bruto e visceral, ele tem melodias maravilhosamente bem construídas e muitos momentos até bonitos, uma gratíssima surpresa ter recebido e ouvido esse belo trabalho.
NOTA: 4 / 5