Lançado logo no início de 2025 e já envolto de mistério, o Patriarkh (que antes era conhecido como Batushka, cliquem aqui para saber sobre), lançou o seu disco, que vem a contar a história do enigmático Profeta Ilja, de nome Eliasz Klimowicz, o Polonês BieloRusso que foi líder de um culto  durante uma déicada (1930 – 1940) e aqui a banda resolve explorar a sua história.

Dito isso, como vocês já sabem, Bartłomiej Krysiuk teve de parar de usar o nome Batushka no final do ano passado e começou a tabalhar como Patriarkh e como já esperando, o Black Metal de tom RitualísticoExperimental Agressivo é o tom de todo o disco, que segue exatamente a métrica no qual temos nos discos anteriores.

O disco é muito bom no que se refere a produção, como sempre se espera do, agora, Patriarkh é nada menos do que uma qualidade sonora única, os coros muito bem feitos, o peso e rispidez do Black Metal unido ao ritual aqui está incrível, várias línguas são usadas durante o disco, até mesmo o polonês. As músicas, todas com o mesmo nome, Wierszalin, são ótimas, mas a IV me chamou mais atenção e ela conta com a participação das vozes de Eliza Sacharczuk, que deu uma camada a mais no que ouvimos aqui.

Patriarkh conseguiu se provar que não é por conta de um nome que irá se prender e eles conseguiram, dentro da proposta original no qual um dia se reuniram, manter a sua escola intacta. Belíssimo disco.

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NOTA: 4 / 5