Esse é o disco de estreia dessa banda, oriunda do Japão (como o nome e a bela capa denunciam), o Ryujin tem um som muito bom, mas realmente bom mesmo, sendo que, como as músicas tem diferenças que são até mesmo brutais uma das outras, eu achei bem bagunçado, mesmo sendo bom, realmente bom!!
Ryujin é formado por Ryoji Shinomoto (guitarra, vocal, Erhu, Orquestrações e Ryuteki (龍笛 “dragon flute”)), Shuji Shinimoto (bateirial e vocal), Aruta Watanabe (baixo e vocal) e Han – Nya (guitarra) e como esses quatro compõe é realmente legal e muito interessante, já que, na sequência do disco temos músicas que caminham pro Death Metal Melódico e quando estamos dentro desse estilo com o Ryujin, é inegável a influência, quase que direta do Children Of Bodom, inegável como parece, em diversos momentos eu pensei estar ouvindo as “crianças Finlandesas” aos Samurais Japoneses e aí vem o que me confundiu.
Pois aqui no disco, mesmo tendo Death Metal Melódico, que é muito explorado, temos faixas que exprimem o que tem de bom no Power Metal também e daí veio a minha confusão, pois o disco não segue uma linha somente, temos faixas como Gekokujo, que é um som impetuoso e pesado, mas ao mesmo tempo tem Kunnecup, que é um Power Metal maravilhoso!! Essa diferença, com certeza é o melhor da banda, saber explorar, dois mundos tão diferentes, com tanta qualidade.
Saigo no Hoshi no disco não conta, mas o single dessa música teve a participação de Matthew “Kiichi” Heafy, guitarrista e vocalista do Triviun, que também toca o projeto Ibakari e essa versão ficou ótima. É um belo disco, super variado dentro desses estilos e, mesmo sendo estranho pra mim, acho que o Ryujin ainda dará o que falar no nosso cenário, mas, pra ouvir ele, tem que estar pronto pra essas diferenças entre suas faixas.
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NOTA: 3,5 / 5