Frank Gasparotto (vocal e guitarra), Kexo (baixo) Piza (bateria) entregam em Killing Machine não somente um belíssimo disco de Thrash Metal Old School, mas sim uma máquina de torturar pescoços e moer carnes em suas execuções! O disco do Sacrifix lançado em 2023 é uma verdadeira aula.

A banda conseguiu aqui unir peso, uma gravação muito gostosa de ouvir, com um som que te soa retrô, mas não é forçado, com certeza esse resultado foi pensado, mas ele, possivelmente foi atingido com uma naturalidade agradabilíssima e me fez retornar ao disco, algumas vezes, durante o mesmo dia. São nove faixas da mais pura brutalidade Thrash Metal, durante as audições de Killing Machine, somente uma coisa passava pela minha cabeça: imagina isso ao vivo, que insanidade.

Esse é um disco que, à partir de hoje, eu irei usar para apresentar como é possível unir a “simplicidade” em sua composição com a qualidade ímpar de sua execução, Frank acertou demais em escolher riffs com uma base clássica e o seu vocal mais puxado pro gutural, bem agressivo, Kexo não faz nenhuma grande “firula” no baixo, não precisa, porquê ele cobre todos os buracos e dá um grave tão bonito pro disco e Piza faz a sua bateria funcionar como o coração necessário para fazer Killing Machine a maravilha que é. Obrigado Sacrifix, vocês me deram esperança no Thrash Metal bem feito no Brasil, de novo.

NOTA: 4 / 5