Desde a sua saída do Sepultura, lá no longínquo ano de 1997, o gigante do Underground Brasileiro e Mundial Max Cavalera resolveu dar continuidade em sua carreira, mas de uma forma única: ele me catou músicos de renome gigante e montou o Soulfly, uma banda que lançou, em 1998, o seu debut, fazendo sacudir todo o cenário do Heavy Metal naquele tempo, já alçando a banda para níveis monstruosos, sendo o seu disco considerado, até hoje, um dos mais importantes álbuns de Nu Metal(estilo que estava gigante naquele tempo) de todos os tempos e a banda continou lançando grandes discos, até hoje.
No dia 05 de Agosto, o Totem ganhará a luz do dia e à Nuclear Blast nos deu a chance de ouvir, com antecedência o vindouro disco de Max Cavalera(vocal e guitarra), Mike Leon(baixo) e Zyon Cavalera(bateria), o Soulfly chega com um disco, de novo, calcado no Metal Extremo, com muita influência de Death Metal e poucos momentos no qual fizeram a banda se credenciar como uma das mais importantes de um pungente cenário, cada vez mais, pra mim, vem ficando “ponto comum”.
Cadê as batidas tribais da banda, aqui temos algumas músicas, como terceiro single Filth Upon Filth(aqui), aparece também na faixa Totem e Ecstasy Of Gold, mas sempre recai na mesmice do Death Metal já citado, isso é ruim, não, já que a faixa que abre o disco, Superstition(aqui) é ótima e eu vou destacar a maravilhosa Scouring The Vile, com a participação do lendário John Tardy(vocalista do Obituary), apresenta essa pegada mais Death Metal com as batidas tribais e que faz dessa música um petardo, eu incluiria ela como um dos grandes clássicos que a banda já nos deu.
Totem de longe é um disco que será ruim, pelo contrário, sua audição é agradabilíssima e muito boa, mas se tratando de Soulfly e de uma banda com os diferenciais citados no início dessa resenha, eu esperava mais do disco em si, então se você já gosta da banda, como eu gosto, no dia 05 de Agosto vá e ouça com tudo, mas se você também espera mais desse nome, fique sabendo que o “ponto comum” está imperando. Obrigado à Nuclear Blast pela chance de podermos resenhar essa maravilha.
NOTA: 3,5 / 5