O Trivium se tornou uma das maiores bandas dos anos 2000, com uma fortíssima influência do Metallica aliada à um som moderno, a banda buscou própria identidade e a cada disco, vem amadurecendo mais e mais e criando verdadeiras obras gigantes e memoráveis!
Criativos aos extremo, com uma vastidão musical imensa, em apenas um ano após o excelente “What The Dead Men Say“, a banda retorna com “In the Court Of The Dragon“, um verdadeiro presente de luxo ao fãs, e a banda passeando por toda a sua carreira nesses vinte anos de estrada.
O que Matt Heafy e companhia criam aqui é absurdo, para falar de uma forma geral! Cada faixa das dez que compõe o disco tem vida própria e a energia é simplesmente espetacular. A banda está extremamente amadurecida, mas sem perder os ares dos primórdios e essa junção cria um dos degraus mais impressionantes não só da discografia, mas desse ano no heavy metal!
Um verdadeiro desfile de riffs é executado aqui, e acredite, o trabalho das guitarras é de dar inveja a muita banda de maior tempo na estrada, e o resto não deixa por menos, com uma presença de baixo incrível, além de mais uma vez, Alex Bent ser uma “besta em fúria” na bateria e como a banda só ganhou com a sua entrada no tão espetacular “The Sin and the Sentence“, de 2017.
A produção do disco é impecável, com um som que capta cada nota e instrumento em detalhes cristalinos, mas ao mesmo, soando cru e pesado, mas pesado pra um caralho!
Com a faixa título, junto a “Like a Sword Over Damocles“, a poderosa “A Crisis of Revelation“, dona de uma mudança em sua metade assombrosa e o muro de concreto “No Way Back Just Through“, que cria um mosh imaginário, a abertura escandalosa de bateria em “Fall Into Your Hands“, que nos joga direto em “Scavenger of Human Sorrow” do Death, o final apoteótico de “The Phalanx“, são algumas peças destruidoras desse diamante.
Se você é fã da banda, irá se deliciar com cada segundo, se não é, esse pode ser uma baita passaporte de entrada para uma das bandas mais prodígio dos últimos anos! Rápido, agressivo, executado em perfeição, não há o que falar além, mas ouvir e preparar o dorflex para o pescoço, porque a porrada é certeira!!
NOTA: 5/5