O segundo registro em estúdio do White Stones chegou logo após o lançamento do seu primeiro registro, Kuarahy, já que né, ao formar e lançar o primeiro disco do projeto, o baixista Martin Méndez(Opeth), o vocalista Eloi BoucherieJoao Sasseti no baixo e na bateria Joan Carles Marí Tur encararam a infeliz Pandemia que nos assola e, sem a chance de fazer uma tour para mostrar o novo trabalho, o que eles fizeram? Mais música!!

Dancing Into Oblivion, usando as palavras do próprio mentor da banda, “é o ponto de vista dele para os sentimentos dessa pandemia” e no correr desse lançamento, temos aqui oito músicas de variações maravilhosas e um clima incríveis, esse segundo disco do White Stones digamos que, seria uma síntese musical, das emoções e sentimentos vividos, nesses dias de caos pandêmicos no qual vivemos.

Com momentos mais agressivos, mesclados a passagens mais “etéreas”, o disco mostra a interpretação pessoal de Martin Mendéz de todas as suas influências, já que, por exemplo, Chain Of Command ele compôs após ouvir John Coltrane & Wilbur Harden New Age Of Dark foi com base no Deicide, você já pode entender que a miscelânea musical acontece no disco e essa miscelânea, essa ótima mistura de influências e sonoridades nos dá um disco que, não é fácil de ouvir, mas é divertido e prazeiroso, pois tentar entender tudo que acontece em Dancing Into Oblivion é, no mínimo, intrigante.

Eu vou destacar desse disco as já citadas acima, Chain Of Command New Age Of Dark, mas não tem como não chamar a atenção pra Iron Titans e Freedom In Captivity, são todas essas canções que se destacam nessa “pandêmica” peça musical. Fica aqui a dica pra quem não conhece a banda, vai com calma e ouve, o material do White Stones é um material muito interessante de se ouvir e compreender.

NOTA: 3,5 / 5