O ano de 2025 foi marcado por lançamentos que reafirmaram a vitalidade e a coragem estética do metal extremo e de suas margens mais sombrias. Em meio a tendências pasteurizadas e discursos esvaziados, algumas obras se destacaram justamente por irem na contramão: honestas, densas, espiritualmente inquietas e artisticamente coerentes.
Esta lista não pretende ser definitiva mas apenas um recorte, bem doloroso e pessoal. Doloroso por ter deixado muitos outros álbuns incríveis e artistas que admiro demais, de fora. Doloroso também colocar em uma ordem numérica e, para mim, ela não representa o real: todos estariam no mesmo lugar.
Os discos aqui reunidos dialogam com dor, transcendência, espiritualidade, violência simbólica, identidade e ruptura. Não há concessões fáceis: há propósito. Do Black Metal ritualístico às manifestações mais experimentais e viscerais, cada álbum listado carrega uma assinatura própria e um motivo claro para estar aqui.
1 – Opus Mortis – Outlaw
2 – Prophet Ilja – Patriarkh
3 – Bellum Regiis – Hate
4 – Eyes of Despair – The Damnnation
5 – The Craft of Pain – Pesta
6 – Kremess – Gràb
7 – Braiding the Stories – Gaahls Wyrd
8 – Como Nascem os Monstros – Manger Cadavre?
9 – Monopoly of Violence – Desalmado
10 – Musta Aurinko – Kalmankantaja
Meu melhor show do ano, apesar dos problemas de sonorização inerentes à banda, foi o show da banda Groza em BH. Inclusive, fiz uma cobertura do evento, que você pode ler, clicando aqui. Foi único e sublime.











