Mameloko é um combo psicodélico/rockabilly/western que o carismático guitarrista e vocalista Jim Boone (War Industries Inc.) formou com dois músicos chilenos em Santiago, no final de 2019. Via Abraxas Records, o power trio lança a segundo EP, Scorpion, já disponível nas principais plataformas de streaming.

Ouça o EP aqui: https://onerpm.link/Mameloko_Scorpion.

O registro inclui os singles Scorpion e Stop the Whining, além da inédita Cuarentena.

Cuarentena é uma música composta no início da pandemia, que expressa a frustração e a raiva de perder de repente tantas liberdades, especialmente no Chile, onde o povo estava tão unido protestando contra o regime do ex–presidente Sebastian Piñera.

No Chile, o vírus chegou em um momento crítico. “Salvou a piranha e seus comparsas. Recordamos todos aqueles que lutaram com tanta coragem“, comenta a Mameloko.

A música mantém o som rockabilly punk western e o ritmo mais rápido encontrado em várias outras músicas da banda. No entanto, há mais agressões e até flashes do ex-presidente falando à época para promover o medo e o autoritarismo.

‘Stop the whining’ é uma faixa meio rockabilly, meio bebop com um ritmo acelerado. É uma música divertida, com reverb gordo e um refrão cativante. A letra mergulha nas perturbações mentais de um chorão compulsivo até que os gritos do ouvinte adversário perdem o controle.

E tem também a instrumental ‘Scorpion‘, carregada de reverberação e uma vibração de surf psicodélica. Vários arranjos melódicos nas escalas da guitarra espanhola tornam esta música muito diferente e única de toda a discografia da Mameloko.

Mameloko é uma banda internacional, composta pelo norte-americano Jim Boone (vocal e guitarra, radicado no Brasil) e pelos chilenos Capitan Carajo (bateria) e Sexbasstian (baixocelo).

O primeiro lançamento foi o plural EP ‘Sobrevivientes’, com quatro faixas, lançado mundialmente pela Abraxas Records: https://album.link/NfFnd6rqgTHrh.

O background de sonoridades distintas, em Sobrevivientes, pavimenta o autêntico punk western do Mameloko. Mistura tons de guitarras surf, slaps de baixo e batidas hipnotizantes na bateria, além de vocais com drive em espanhol e inglês.

A sonoridade e o visual da banda leva o ouvinte a desejar rodar estradas, em uma motocicleta, entre as monumentais montanhas dos Andes no entorno de Santiago, num clima desértico psicodélico.