Resenha: Arch Enemy – Deceivers (2022)

Ok, vamos falar sobre uma das mais importantes bandas do cenário extremo atualmente e isso é, sem sombra de dúvidas, uma missão não muito fácil. O Arch Enemy ao longo dos anos, desde a sua criação, angaria cada vez mais e mais fãs pelo mundo, vai lançar no dia 12 de Agosto esse disco, no qual tivemos acesso e ouvimos ele, então, em primeira mão, vai aí o que achamos do mesmo.

Deceivers é o 11º disco da banda, que atualmente conta com Alissa White-Gluz(vocal), Michael Ammott Jeff Loomis(guitarras), Sharlee D´Angelo(baixo) Daniel Erlandsson(bateria) e a banda nos traz mais um disco extremamente melódico e eu sinto que a banda está cada vez mais distante da era de “ouro” da banda, no qual eles conseguiam ter músicas extremamente agressivas e ao mesmo melódicas, bem, essa banda não existe mais, pelo menos no decorrer das 11 músicas do novo disco.

Algumas músicas foram lançadas como single, como Handshake With HellIn The Eyes Of The StormSunset Over The Empire e Deceiver, Deciever, que em minha humilde opinião, é a melhor música desse disco(dentro do meu gosto, a única que realmente presta), pois ela consegue remeter a agressividade um dia vista no Arch Enemy e assim eu já deixo registrado, esse é o disco mais morno, mais água com açúcar que eu já ouvi do Arch Enemy.

As inclusões das vozes limpas da Alissa em diversas passagens das músicas suavizou ainda mais a banda, que hoje em dia, dentro do que um dia foi feita, nem chega próximo ao que foi apresentado em títulos como Stigmata, Wages Of Sin, Anthems Of Rebellion. As músicas são melodiosas demais, as guitarras de Ammott e Loomis são incríveis, mas se tratando de dois monstros das seis cordas, eu esperava muito mais. A cozinha de D´Angelo Erlandsson cumprem bem o que é apresentado, nada demais e falo, dentro do que eu vejo, ter um nome como Jeff Loomis em sua linha e apresentar isso que é apresentado em Deceivers, é um desperdício tremendo de um dos maiores guitarristas em ação. Triste.

Bem, se você gosta dessa nova fase da banda, tenho certeza que irá se deleitar com um disco morno, extremamente a quem do que a banda pode apresentar, eu prefiro ouvir os discos mais antigos, aonde melodia, agressividade, criatividade e bom gosto ainda andavam de mãos dadas no Arch Enemy.

NOTA: 2 / 5