A lenda do Death Metal Holandês, Asphyx, depois de 33 anos de carreira, continua nos surpreendendo com aulas de boa música e no seu décimo álbum, Necroceros, a banda não deixa a peteca cair, já que, Martin Van Drunnen(vocal), Paul Baayens(guitarra), Alwin Zuur(baixo) e Stefan Hüskens(bateria), vem com um disco bem composto e mostrando que a bom e velho jeito de se fazer Death Metal não está esquecido. Agradecemos aqui à Century Media Records, por nos mandar o disco com antecedência e podermos resenhá-lo antes.
Desde o primeiro riff de Necroceros, na faixa The Sole Cure Is Death, o Asphyx nos mostra que o velho Death Metal não morreu e jamais será esquecido, frenética e muito bem composta, a abertura do disco só prova a força desse incrível quarteto. Molten Black Earth, Mount Skull e Knights Templar Stand vem a cara que a banda sempre teve em sua carreira, passagens mais cadenciadas, com riffs incríveis, mas no meio delas, “o pau tora”, “filho chora e a mãe não vê”, amigo, é aquela quebradeira coisa linda que somente uma experiente banda de Death Metal nos oferecer.
Em Three Years Of Famine, a primeira faixa mais longa do disco, a banda dá uma desacelerada, algo que me incomodou levemente, não curti muito, mesmo assim, tenho que deixar claro que os riffs de Paul Baayens são ótimos e falar que o vocal do Martin Van Drunnen são espetaculares(não somente nessa faixa, como no disco inteiro) é meio que, chover no molhado, venhamos e convenhamos, estamos falando de uma das mais icônicas vozes do Death Metal mundial né amigos.
Botox Imposion que foi a música escolhida de single do álbum, nem precisa falar né, couro come do início ao fim, como deve ser, já imagino o Asphyx na tour desse disco começando o show com ela, pra mostrar ao seu público que ali o Death Metal não irá mais parar, que coisa linda. In Blazing Oceans, The Nameless Elite e Yield Or Die mantém a chama e a pegada alta, mesmo com passagens mais cadenciadas nessas composições. Necroceros fecha o disco e ela tem a mesma vibe da Three Years Of Famine, uma música mais cadenciada, com riffs mais voltados ao Doom Metal, nada que seja realmente ruim, mas pra mim não ficou realmente legal. Um belo lançamento, um disco que vem com tudo pra dar ao cenário Death Metal ainda mais brilho.
NOTA: 3,5 / 5