Depois de 13 anos de hiato, a Atheist se reúne para lançar o que seria o seu “canto do cisne”, o último trabalho dessa grande banda, o ótimo Jupiter. Vindo depois do ótimo Elements (resenha aqui), Jupiter é um retorno incrível e muito esperado pelos fãs, pois ter Kelly Shaefer (vocal e guitarra nas faixas 5, 11 e 12), retornando a banda, mesmo reformulada, contando com Steve Flynn (bateria), Chris Baker (guitarra) e Jonathan Thompson (baixo e guitarra) era algo impensável.

O disco, que veio muito nos moldes do início da banda, um som mais reto, mas com uma técnica inquestionável, abandona a virtuosidade que se via em Elements, com passagens em Jazz e Ritmos Latinos que eram um deleite, mas com uma musicalidade mais direta, riffs que, poderia falar, são altamente bem trabalhados, mas na sua audição, o disco é mais direto.

Eu, particularmente acho um belíssimo disco, mas é beeeeeeem distante da qualidade no qual a banda apresentou no passado, mas com músicas como Second To Sun, Fraudulent Cloth, Faux King Christ (a que mais curto do disco), When The Beast Third Person, o álbum se sustenta, mesmo tendo visto que, na época, diversos fãs reclamaram do resultado final, eu te digo que é um belo disco de despedida da banda.

NOTA: 3,5 / 5

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