Ah os alemães do Blind Guardian, uma das bandas mais respeitadas e cultuadas do mundo, dentro do Power Metal, esse ano foge completamente do normal, primeiro na capa, que, pela primeira vez a banda realmente foge da temática mais medieval e nos apresenta, algo como se fosse um personagem de Evangelion, um monstro gigante  E gente, na boa, se vocês ainda não pararam para deixar esse monstro entrar em sua vida, VOCÊS ESTÃO ERRADOS DEMAIS!!

Eu que nunca fui muito fã do estilo, mas reconheço que o Blind Guardian tem discos icônicos, bem como Somewhere Far Beyond, Nightfall In Middle Earth, Imaginations From the Other Side, The God Machine (mas oi, sério?!?!). SIM! Hans Kürsch (vocal), André Olbrich e Marcus Siepen (guitarras), Frederik Ehmke (bateria) e o baixista Barend Courbois  nos entregaram um disco ímpar, um dos melhores desse ano. Eles conseguiram retornar ao som dos discos no qual eu citei acima, com uma qualidade ímpar!!

Com um disco pesado, com um “Hansi” cantando incrivelmente bem, as guitarras de André Marcus estão mais pesadas, elas estão com riffs mais retos e muito inspirados, a bateria de Frederik é de um peso monstruoso e o maior acerto da banda nesse disco: abandonar as orquestrações! Sem essas enfadonhas orquestrações no qual a banda vinha colocando, por anos e anos, foi finalmente esquecido aqui e nos deu um disco perfeito. As 9 faixas do disco nos entregam um Blind Guardian que nos dá felicidade, alegria em ouvir de novo. Perfeito!! Das faixas, que todas elas são ímpares, eu destaco a que mais me chamou atenção, Archtects Of Doom, música que ganhou um belo clipe também.

Tá aí, esse disco irá compor a minha lista de melhores do ano, é impossível pensar em 2022 e não pensar em The God Machine do Blind Guardian. REPITO, se você ainda não ouviu esse disco, corrija o quanto antes esse seu erro e vá comprar o disco, ouvir esse lançamento incrível.

NOTA: 5 / 5