“FROM DREAM TO DREAM WE ALWAYS HAVE BEEN
LIKE AN EVERFLOWING STREAM”
Com uma capa que explica muito o nome escolhido pro disco, com músicas que, mantém tudo que já tínhamos ouvido e com ainda mais qualidade e técnica, podemos falar certamente que o segundo disco do Dismember, lançado em 1993 solidifica de vez o nome da banda no cenário do Death Metal Sueco e Mundial.
Indecent & Obscene mostra que o Dismember se manteria muito fiel às suas raízes do Death Metal no qual eles escolheram fazer, com músicas que são ríspidas e rápidas, outras agora, mostrando uma cadência mais apurada, Indecent & Obscene é um disco matador, no qual não deixa nenhum fã por qualquer tipo de defeito.
Com uma nova masterização nesse relançamento, no qual melhora a qualidade do áudio do disco, Indecente & Obscene, trás o que Martin Kärki (vocal), David Blomqvist e Robert Sennebäck (guitarras), Richard Cabeza (baixo) e Fred Estby (bateria) sabem fazer de melhor, o bom e velho Death Metal. Com músicas que com certeza não deixam ninguém parados em seus shows ou mesmo em suas audições, o Dismember nos entrega um disco perfeito e como ninguém une riffs a sua bateria reta e precisa, com viradas em momentos chaves da música. O vocal desesperado se une a tudo no qual temos.
Sim, eu te diria que é aqui que o Dismember poderia começar a ser conhecido como o Motorhead do Death Metal, já que o fã entendia que, a banda não mudaria e estamos falando de 1993, aonde o boom do Grunge e a música de Seattle vinha forte demais, mas não pros “Meninos da Suécia”, pra eles, o que manda é o Death Metal e é isso que temos eternizado aqui.
NOTA: 5 / 5
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