A vida e suas surpresas, nem sempre as melhores. nesta última semana de julho de 2021, vivemos momentos sombrios para o mundo metal/rock. Em três dias, passamos por três perdas de nomes grandes do cenário, na segunda (26), Mike Howe, vocalista do Metal Church nos deixava, quarta (28), era a hora de se despedir de Dusty Hill, vocalista e baixista do ZZ Top, mas foi na terça (27) que a vida se mostrou mais uma vez dura comigo, tirando precocemente deste mundo Joey Jordison, ex baterista e membro fundador do Slipknot.
Joey foi responsável por eu voltar a atenção para a bateria, quando com 17 anos me deparei com o seu solo de bateria no DVD “Disasterpiece“. Era incrível ver aquela mecânica toda funcionando, aquele pedal duplo a milhão e viradas ensandecidas.
Mais mágico ainda, foi ver ele assumindo provisoriamente o posto de baterista do Korn. Era a junção perfeita aos meus olhos e a magia estava feita.
Em 2013, eis que um primeiro baque envolvendo o nome do músico nos pega de surpresa. Joey Jordison não era mais o baterista do Slipknot, até então sem uma causa aparente, com ambos os lados deixando no ar o que de fato ocasionou a situação, mas a vida seguiu. Até esse dia 27 de julho de um sombrio 2021, onde a luz do pequeno gigante se apagava, morria Joey Jordison aos 46 anos, fazendo sua passagem durante o sono. Morria ali um símbolo para muitos e muitos que se arriscaram na bateria por serem inspirados por ele.
Com a notícia de sua morte, vários e vários nomes da comunidade metal prestaram suas homenagens mostrando o quanto seu nome era aclamado pelos quatro cantos do gênero, como mesmo não estando tanto mais na mídia, ele era uma peça fundamental. O grande músico e ídolo de toda uma geração e o impacto que sua partida teve até mesmo em nomes maiores que o seu, mas que demonstraram seu respeito e carinho nesse momento tão difícil.
Que ele esteja enlouquecendo espectadores em outro plano agora com sua bateria na vertical e girando, fogos em volta e destruindo como sempre fazia.