Fear Factory é uma das bandas mais importantes dentro de um cenário de “Metal Industrial”, se poderemos definir assim o som da banda, já que eles vem com essa sonoridade desde 1989, construindo uma carreira que, mesmo com altos e baixos, lançaram discos que hoje, tem a alcunha de clássicos do gênero, como DemanufactureDigimortal e Obsolete. Infelizmente, a banda está em um hiato e sofreu demais com a perda de Burton C. Bell(conforme relatamos aqui), que ainda assim, deixou Agression Continuum pronto para os fãs.

E mesmo esse sendo o último disco com o lendário vocalista, muito se esperava do mesmo, que não me agradou em nada, no cover de suas dez canções, Agression Continuum me soou como uma triste colcha de retalhos dos grandes lançamentos no qual comentei acima, deixando a audição massante e nada aprazível.

Dino Cazares(guitarra), Tony Campos(baixo) e Mike Heller(bateria), no que eu ouvi do disco, não estavam em um bom momento, direi melhor, acho que faltou muita inspiração para o disco, Recope que vem a ser a faixa de abertura é a única que eu realmente gostei de ouvir, sendo ela uma faixa que me lembrou demais a clássica Demanufacture, tirando essa faixa, as outra 9 que compõe Agression Continuum me soam como o fechamento feio de um capítulo triste de um livro, aquele típico encerramento que deixa gosto de féu em nossa boca e não nos empolga em querer revisitar a obra da banda, com o mesmo medo desse insólito gosto.

NOTA: 2 / 5