Resenha: Møl – Diorama (2021)

Os Dinamarqueses do Møl lançaram em 2021 Diorama, uma obra prima dentro de um estilo, relativamente novo, o que o pessoal chama de BlackGaze, que conta com nomes como Alcest, DeafHeaven, Slowdive e alguns outros dentro desse rol. A banda, que é formada por Nicolai Busse Bladt(guitarra), Ken Lund Klejs(bateria), Holger Frost(baixo), Frederik Lippert(guitarra) e Kim Song Sternkopf(vocal) tiveram a contribuição de um nome ímpar na produção dessa maravilha, Tue Madsen com certeza ajudou eles a polirem a qualidade de sua música e chegar em um novo patamar.

Diorama é uma obra incrível dentro do subgênero e demonstra o brilhante futuro que o cenário tem a frente, caso possamos abrir mais os nossos olhos e ouvidos para essas bandas, que vem fazendo um trabalho maravilhoso e o Møl não está correndo abaixo em sua qualidade, as guitarras de Nicolai e Frederik fazem um tabalho incrível, criando climas maravilhosos, a bateria e o baixo de Holger e Ken Lund formam uma massa rítmica muito interessante, com diversos momentos de agressividade e “passionalidade”, sendo esses climas e ótimos arranjos rítmicos, quebrando totalmente a linha e o caminho no qual a música seguia, fazendo que o trabalho vocal de Song seja ainda mais apurado.

Diorama é um disco que, dentro de um tempo, será com certeza, um clássico do subgênero, com músicas ótimas e que não deixam nada a dever a nenhuma banda citada acima, que eles mesmo usam como referência para o seu som e que, poderá um dia, ser a referência a uma qualidade única musical, fiquem atentos ao Møl.

NOTA: 4 / 5